Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Com o pai preso, filho de Cabral passeia pela Sapucaí

Um dos poucos políticos que deram as caras no carnaval carioca, deputado federal Marco Antônio Cabral circulou entre os camarotes e a pista

Por Leslie Leitão e Luisa Bustamante
27 fev 2017, 19h23

Eram tempos de vacas gordas e liberdade. Sérgio Cabral era sempre uma das estrelas da noite fora da Avenida, na Sapucaí. A expectativa por sua chegada ao camarote que o governo do Rio de Janeiro mantinha gastando alto criava cenários de recepção a um pop-star. Os tempos de crise e o fato de o pai estar preso, no entanto, não deixaram o filho Marco Antônio de fora da folia. Um dos poucos políticos que passaram pela avenida na primeira noite do Grupo Especial, Cabralzinho chegou tarde – por volta das 3h – e não parou um segundo.

Agitado, ele caminhava rápido, às vezes de cabeça baixa. Atrás, alguns poucos amigos e dois seguranças aceleravam o passo para não perder o patrão de vista. Já com o dia claro e a Beija-Flor desfilando, Marco Antônio chegou a um camarote no setor 8. Pediu para colocar um amigo para dentro, vestiu um boné e entrou no espaço. Estava agitado demais. Ficou poucos minutos.

Dali, saiu em disparada de novo. Deu a famosa ‘carteirada’ nos seguranças da Liesa que faziam a segurança do acesso à pista e colocou os que o seguiam para dentro.

A Sapucaí era um palco de celebração da família Cabral. Foi numa dessas noites de festa que, em 2010, um vídeo viralizou com o Cabral pai – então governador e visivelmente alcoolizado –  anunciando que Dilma Rousseff, ministra de Minas e Energia de Lula à época, seria a candidata petista à eleição presidencial no final daquele ano.

Outro momento marcante do Cabral fanfarrão na Avenida ocorreu em 2013.  De tênis verde e uma camisa rosa, ele caiu no samba durante o desfile de sua escola do coração, a Mangueira. Chegou a reger os ritmistas e a ‘roubar’ o chocalho de um deles para tocar o instrumento. No ano seguinte, seu último no poder e quando a popularidade estava mais baixa, Cabral abusou da informalidade, usando camisa polo e chapéu Panamá. Também distribuiu afagos. Chegou a beijar no rosto o prefeito Eduardo Paes e jogou água na boca dos ritmistas para matar a sede deles.

Filho de Sérgio Cabral
Em 2014 Marco Antônio desfilou na bateria da Mangueira, enquanto o pai curtia do camarote (Divulgação)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.