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Com ‘ajuda’ do PMDB, CPI da Petrobras pode convocar ministros de Dilma

Parlamentares da sigla aproveitam viagem da petista para ensaiar aproximação com o PSDB. Mas PT já deixou claro: não vai aceitar a ida de ministros ao colegiado

Por Da Redação
9 jul 2015, 09h46

O plenário da CPI da Petrobras terá à disposição nesta quinta-feira, para votação, todos os 430 pedidos de convocação protocolados no colegiado – incluindo as convocações dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), para esclarecerem as citações de seus nomes na delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC, cujo teor foi revelado por VEJA, além de José Eduardo Cardozo (Justiça). Parlamentares peemedebistas estão dispostos a votar pelas convocações de Mercadante e Edinho, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, como parte do processo de aproximação do partido com o PSDB. O movimento ganhou força com a ausência da presidente, que está na Rússia para a cúpula dos Brics.

Partidos de oposição pressionam pela convocação dos ministros, mas não há consenso entre os membros da comissão. Alguns parlamentares acreditam que ainda não seja o momento, já que o presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, tenta desde o início da semana colocar panos quentes no conflito entre peemedebistas e petistas. Entretanto, o presidente da Câmara e que tem o controle virtual da comissão, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não faz esforços para amainar a situação.

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Deputados acreditam que o Cardozo poderia ser convocado com mais facilidade pelo plenário, já que existem alas do PT defensoras da “fritura” do ministro. Com esse intuito, fariam “corpo mole”, garantido assim a oitiva de Cardozo.

Apesar de mandar colocar todos os requerimentos na pauta, o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que a preferência na votação será dada ao bloco de requerimentos do relator Luiz Sérgio (PT-RJ). Os petistas avisaram que não aceitarão votar a convocação de ministros, nem mesmo do ex-ministro José Dirceu, que é o primeiro item da pauta.

Das convocações dadas como certas estão a do executivo da Toyo Setal Júlio Camargo, do policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, de Adarico Negromonte (irmão do ex-ministro Mário Negromonte) e de Rafael Ângulo Lopes (responsável pelo “cofre” do doleiro Alberto Youssef).

(Com Estadão Conteúdo)

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