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Casa Civil admite ser origem de dados. Na CPI, base aliada planeja barrar investigação

Por Giancarlo Lepiani
26 mar 2008, 07h52

Um dia depois de telefonar para a ex-primeira-dama Ruth Cardoso e desmentir a elaboração de dossiê sobre gastos do governo FHC, a ministra Dilma Rousseff admitiu na terça-feira, através de sua assessoria, que as informações sobre as despesas saíram mesmo de um computador instalado na Casa Civil. Uma reportagem da edição desta semana de VEJA mostra que o governo elaborou o dossiê para tentar intimidar a oposição.

Num primeiro momento, o Planalto e seus aliados reagiram, tentando desmentir a elaboração do dossiê. Na terça, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a assessoria de Dilma reconheceu, porém, que os registros dos dados sigilosos da Presidência só podem ser consultados no Palácio — e por um número pequeno de servidores. Dilma deu um prazo de 30 dias para apuração da divulgação dos dados sigilosos da Presidência.

A ministra-chefe da Casa Civil é o principal alvo da oposição na CPI dos Cartões, que pode votar requerimento pedindo a convocação de Dilma. A base aliada, que é maioria na comissão, promete impedir a votação nesta quarta. Um dos líderes da tropa de choque do governo Lula na CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) já avisou que a quebra de sigilo dos gastos de FHC não será suficiente para convencer o governo a fazer o mesmo.

“O sigilo é uma exceção à regra de transparência. Não vamos quebrar sigilo sem motivação”, disse ele. De acordo com o petista, a base também não aceita a convocação do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix. A presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), marcou depoimento para quinta, mas os governistas dizem que a convocação não foi votada — portanto, não deve valer.

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