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Carta ao Leitor: Em três tempos

Michel Temer concedeu na semana passada a terceira entrevista a VEJA desde que se sentou na cadeira presidencial. Mesmo diante da crise, mostrou-se sereno

Por Da redação
Atualizado em 3 jun 2017, 08h00 - Publicado em 3 jun 2017, 08h00

Com a missão de manter seus leitores bem informados, VEJA já entrevistou Michel Temer em três oportunidades desde que ele se sentou na cadeira presidencial, em maio do ano passado. Na primeira entrevista, concedida no Palácio do Jaburu em julho de 2016, Temer disse que era “zero” o risco de que as investigações da Lava-Jato provassem algo contra ele. Na ocasião, o presidente demonstrava no semblante todo o peso da tarefa que lhe caíra sobre os ombros com a saída de Dilma Rousseff, mas parecia reconfortado pelo apoio e ampla boa vontade com que contava.

Na segunda entrevista, ocorrida no gabinete presidencial do Palácio do Planalto, em março passado, o presidente estava mais seguro de si e com domínio de seu espaço. Garantiu, então, que terminaria o ano de 2017 com seis reformas devidamente aprovadas, e disse que nunca demitira nenhum ministro por envolvimento na Lava-Jato: “Eles é que se sentiram incomodados e pediram para sair”. Em contraste com meses antes, Temer demonstrou certa irritação com as críticas que vinha recebendo. Di­zia-se convicto de que só se mantinha no poder porque tinha o Congresso Nacional ao seu lado, pois sabia não contar com o apoio “nem do povo nem da imprensa”.

A terceira entrevista deu-se na semana passada, novamente no gabinete do presidente, no 3º andar do Palácio do Planalto. Mesmo diante da enormidade da crise que enfrenta desde que veio a público a gravação de sua conversa noturna com o empresário Joesley Batista, Temer mostrou-se sereno. Parecia filtrar bem o petardo de ser o primeiro presidente no exercício do mandato a ser investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça. Sobre a possibilidade de deixar o poder, falou com veemência incomum para o seu estilo sóbrio: “Estou disposto a tudo. Não tem conversa. Não vou tolerar isso. Eu não saio daqui, não saio daqui com a minha honra maculada. Não saio mesmo”. Bateu na mesa, elevou a voz — e logo pediu desculpas pelo excesso de entusiasmo.

À diferença das vezes anteriores, na semana passada Temer recebeu VEJA cercado de assessores e com seu próprio gravador sobre a mesa.

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