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Carnaval 2012: Portinari colore desfile da Mocidade

Por Da Redação
20 fev 2012, 02h28

Por Roberta Pennafort

Rio – Cantando Cândido Portinari, a Mocidade fez um desfile bonito, cheio de cores e alusões aos seus quadros mais conhecidos. A escola surpreendeu quem esperava alegorias e fantasias pobres (o carnavalesco, Alexandre Louzada, havia dito que enfrentara dificuldades financeiras, já que restaram dívidas do carnaval de 2011 e não se conseguiu patrocínio): os carros tinham imponência e bom acabamento, com destaque para as reproduções da tela “O Lavrador de Café” e “Os Retirantes”.

No entanto, a Mocidade se atrapalhou com as dimensões: o abre-alas, largo demais, empacou pouco antes do setor dez, onde fica a última cabine dos jurados. Estava muito colado ao lado ímpar, e foi necessário o esforço de pelo menos 15 integrantes para colocá-lo de novo no centro da pista. O carro dos índios, por sua vez, quase ficou com o topo preso na torre de TV, já que a altura do esplendor do destaque mais alto era acima do que deveria. No fim do desfile, foi preciso correr. A Mocidade atrasou um minuto e deve perder ponto por isso.

Portinari, que morreu há 50 anos, foi lembrado pelas ilustrações de Dom Quixote, o uso de lápis de cor, quando já padecia da intoxicação por tintas que o mataria, e os murais “Guerra” e “Paz”, pintados para a sede da ONU em Nova York e recentemente restaurados. O último carro tinha a primeira parte escura, com referências à guerra, à morte e à fome; a segunda era clara, alegre, com crianças.

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A escola teve poucas celebridades. À frente da bateria (uma graça e eficiente, vestida de pincéis multicoloridos), estava a atriz Antonia Fontenelle, em sua estreia. Ela foi criticada no pré-carnaval por não ter ligação com a Mocidade, mas na Sapucaí foi simpática, esforçada e apresentou bem os ritmistas. Já no samba destoou: foi ensaiadinha demais (ela teve aulas com passistas, como outras novatas, como Ana Furtado, da Grande Rio).

A apresentadora Regina Casé contou que é Mocidade desde criança,por influência de uma cozinheira de sua família. “Saio de diretoria. Gosto de brincar o carnaval, e não de dar pinta. Venho me divertir. Às vezes fico com preguiça de carnaval, mas a energia das pessoas é tão boa que fico na obrigação de vir”.

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