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Campanhas gastaram 1/3 do valor de 2012, diz presidente do TSE

Gilmar Mendes comentou ainda que os casos de violência desta eleição são reflexos do aumento da insegurança pública no país

Por Da redação
2 out 2016, 16h21

Proibidas de receber doações de empresas, as campanhas eleitorais neste ano reduziram os gastos para 1/3 do valor declarado em 2012, disse neste domingo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes. Ele salientou que os gastos estão mais modestos – mas disse que não se pode ter certeza de que o caixa dois foi de fato abolido.

“Os gastos declarados em 2012 foram de 6,240 bilhões de reais e, até agora, nesta eleição, sem doação de pessoa jurídica, temos 2,131 bilhões de reais. Uma diferença significativa. O que talvez reflita um caráter mais modesto da campanha com as mudanças ocorridas na legislação”, afirmou, na primeira entrevista coletiva em Brasília deste domingo.

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Questionado sobre a continuidade da prática de caixa dois, Gilmar Mendes disse que a Operação Lava Jato mostrou que a prática continuou a funcionar. “Mas vamos admitir que, pelo menos no aspecto visual, os sinais mostram que as campanhas estão mais modestas. Isto é um dado positivo. Acho que houve redução de honorários, e de prolabore de marqueteiros”, completou.

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Segurança

Gilmar Mendes afirmou ainda que os episódios de violência ligados às eleições municipais são reflexos do aumento da insegurança pública no país, mas negou que esse ano tenha sido o mais violento. “Houve uma deterioração do quadro de segurança pública no Brasil e isso se reflete no processo eleitoral. Não se trata de um processo eleitoral mais violento”, afirmou Mendes.

O ministro participou, no início da manhã deste domingo, da votação paralela, sistema de auditoria de segurança das urnas eletrônicas, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo . Ele disse que esteve na Baixada Fluminense para acompanhar os casos de homicídio. Segundo ele, embora os casos tenham relação com o pleito eleitoral, “envolvem algumas disputas entre grupos de organizações criminosas”. “A última coisa que queremos é o crime organizado envolvido com a política”, concluiu.

Mendes também citou o atentado na cidade goiana de Itumbiara, em que o vice-governador, José Eliton (PSDB) foi ferido com duas balas e o candidato a prefeito José Gomes (PTB) morreu. Ele classificou o caso como “grave” e “lamentável”.

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