Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Analfabetismo cai de 9% para 7% no Brasil, diz relatório

Por Da Redação
2 dez 2009, 12h04

A taxa de analfabetismo entre os brasileiros apresentou uma queda de dois pontos percentuais nos últimos dois anos, passando de 9% em 2007 para 7% em 2009. Os dados são da pesquisa Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Paulo Montenegro (do Grupo Ibope) em parceria com a ONG Ação Educativa.

O ralatório aponta ainda que o alfabetismo rudimentar (pessoas que conseguem ler textos simples e escrever números usuais) também apresentou queda, de 25% para 21%. Já o nível básico de alfabetismo continua em crescimento, passando de 38% em 2007 para 47% em 2009.

O nível pleno de alfabetismo permaneceu praticamente inalterado, oscilando dentro da margem de erro da pesquisa e mantendo-se em, aproximadamente, 25% dos brasileiros.

Escolaridade – O Inaf 2009 chama a atenção para o fato de que, mesmo entre aqueles que frequentaram a escola, o nível de alfabetismo básico e pleno apresentado é baixo.

De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros que cursaram até a 4ª série do ensino fundamental atingiram, no máximo, o grau rudimentar de alfabetismo. Desse total, 10% são considerados analfabetos absolutos, mesmo tendo frequentado a escola por quatro anos.

Continua após a publicidade

Dentre os que cursaram da 5ª à 8ª série do ensino fundamental, os números são ainda mais alarmantes: somente 15% são considerados plenamente alfabetizados, enquanto 85% estão entre o nível básico e rudimientar de alfabetismo. Dos que cursaram alguma série ou completaram o ensino médio, apenas 38% atingiram o nível pleno de alfabetismo.

Mesmo no ensino superior, o nível de alfabetismo pleno não se aproxima da totalidade. Nesse estágio, somente 68% dos brasileiros tem domínio total das habilidades de leitura e escrita e das habilidades matemáticas.

Idade – Segmentados por idade, um terço dos brasileiros de 15 a 64 anos atingem, em 2009, o nível pleno de alfabetismo. Entre 35 e 49 anos esse número cai para 23% e entre 54 e 64 anos, ele é ainda menor: 10%.

“À medida que o ensino fundamental se universaliza, pessoas com menos recursos vão à escola, enfrentando maiores desafios para aprender, por conta tanto de condições de vida mais precárias como de um ensino empobrecido. Têm sido necessários tempo e esforços dos sistemas de ensino para que a ampliação do acesso se reverta também em ampliação da aprendizagem”, comentou Vera Masagão, coordenadora de programas da Ação Educativa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.