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Alvo da Hashtag é espancado na cadeia e tem morte cerebral

Segundo o portal G1, Valdir Pereira da Rocha, de 36 anos, foi agredido por outros presos e encaminhado à UTI de Várzea Grande, onde estava preso

Por Da redação
Atualizado em 15 out 2016, 18h39 - Publicado em 15 out 2016, 18h22

Um dos alvos da Operação Hashtag, que investiga o envolvimento de brasileiros com o grupo terrorista Estado Islâmico, teve morte cerebral após ser espancado ontem na cadeia onde estava preso, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá (MT). Segundo informações do portal G1, Valdir Pereira da Rocha, de 36 anos, chegou a ser socorrido e levado à UTI da cidade, mas acabou tendo a morte cerebral constatada pelos médicos. Agora, segundo informa o portal, caberá à família de Rocha decidir se desliga os aparelhos que o mantêm vivo.

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Preso na deflagração da Hashtag, em julho, Rocha havia ganho liberdade condicional em setembro, decretada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva, o responsável pelos processos da operação que prendeu os brasileiros que se planejavam atentados nos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo o G1, no entanto, a ordem não pôde ser cumprida porque Rocha já tinha uma condenação por homicídio e roubo, pela qual havia uma ordem e regressão de regime penal determinada pela Justiça de Mato Grosso.

Assim, ao invés de ser solto com monitoramento por tornozeleira eletrônica, segundo o G1, Valdir foi transferido na última quinta-feira da penitenciária federal de Campo Grande (MS), onde estão os presos pela Hashtag, para a Cadeia Pública de Várzea Grande.

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Conforme o portal, que credita as informações à Secretaria de Segurança do Mato Grosso,  por volta das 14h de ontem ele foi cercado e espancado por outros presos.

Réus por terrorismo

Valdir Pereira da Rocha não estava entre os oito investigados na Hashtag que viraram réus em setembro, na primeira ação penal no Brasil originada da lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano. São réus e serão julgados pelos crimes de promoção de organização terrorista, associação criminosa e corrupção de menores Leonid El Kadre de Melo, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Israel Pedra Mesquita, Alisson Luan de Oliveira, Oziris Lundi, Luis Gustavo de Oliveira e Hortêncio Yoshitake.

Fernando Pinheiro Cabral, é o único que não responderá por corrupção de menores. Considerado um dos líderes do grupo, El Kadre também é acusado de recrutamento para organização terrorista.

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