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Abdelmassih tem 65 denúncias de estupro, segundo delegada

Por Da Redação
23 ago 2009, 17h26

Já chega a 65 o número de mulheres que procuraram a polícia para denunciar o médico Roger Abdelmassih por abuso sexual. A informação foi dada neste domingo pela delegada titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, Celi Paulino Carlota. Abdelmassih está preso desde o dia 17 de agosto, acusado de estuprar 56 mulheres – a maioria ex-pacientes.

Celi se pronunciou por meio de uma nota divulgada pela Secretaria Segurança Pública do Estado de São Paulo. O médico está no 40º Distrito Policial, no bairro da Vila Maria, na capital paulista. Segundo a nota, a delegada disse que relatou um primeiro inquérito à Justiça com 61 vítimas de Abdelmassih – dessas, 56 foram aceitas como denúncia. Desde a prisão do médico, porém, mais quatro mulheres procuraram a polícia afirmando terem sido vítimas do especialista, segundo a delegada.

“A assessoria de imprensa da SSP foi informada pela delegada titular da 1ª DDM, Celi Paulino Carlota, que, no primeiro inquérito, já relatado à Justiça, constam 61 vítimas. A partir da nova denúncia do Ministério Público, feita em 17 de agosto, a delegada informou que instaurou um novo inquérito policial, em 18 de agosto de 2009. Até o momento, a delegada disse que outras quatro mulheres a procuraram afirmando terem sido vítimas do médico”, diz a nota.

Os crimes teriam começado na década de 1970. O pedido de habeas corpus para o médico foi negado na quarta-feira pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. No mesmo dia o Conselho Federal de Medicina suspendeu seu registro profissional por tempo indeterminado.

A investigação contra Abdelmassih, dono da maior clínica de reprodução assistida do país, começou em maio do ano passado, veio a público em janeiro e na semana passada ganhou nova dimensão com a sua prisão preventiva. Quando aflorou, a maioria dos casos era tratada como abuso sexual. Agora as acusações são de estupro. A mudança aconteceu em razão de uma nova legislação sobre crimes de natureza sexual, em vigor desde 7 de agosto. Segundo ela, qualquer ato sexual violento praticado contra alguém, anteriormente designado como ato libidinoso, passa a ser considerado estupro.

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