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‘A polícia sangra’, diz secretário de segurança do Rio

Roberto Sá defendeu neste domingo um 'novo pacto' para enfrentar a crise de segurança pública que afeta o país

Por Da redação
21 nov 2016, 10h18

O secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, defendeu neste domingo um “novo pacto” para enfrentar a crise de segurança pública que afeta o país. Ele criticou as progressões de regime para presos que cometeram assassinatos e lamentou a morte dos 124 policiais militares neste ano, segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança. “A polícia sangra”, disse ontem, enquanto participava do velório coletivo de três dos quatro policiais militares mortos na queda do helicóptero, no Batalhão de Choque.

“Ontem eu começava lamentando as mortes de cinco policiais militares [quatro no helicóptero, um em operação policial no Méier], e hoje eu começo lamentando as mortes dos nossos 124 policiais militares este ano [no Rio de Janeiro]. São 33 em serviço. É inaceitável o tanto de policiais que morre no Brasil”, afirmou Sá, referindo-se ao levantamento do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança. “Nós temos que decidir no Brasil o que nós queremos para o criminoso violento, aquele que tira a vida de alguém. Quanto tempo vocês acham que essa pessoa tem que ficar presa? Temos que rever tudo. Eu peço à sociedade para exigir discussão nacional sobre o que fazer com quem tira a vida dos outros”.

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De acordo com Sá, ainda é cedo para se tirar conclusões a partir da informação de que não há marcas de bala no helicóptero nem nos corpos dos policiais mortos. “A perícia na aeronave está sendo feita pela Aeronáutica. Até o momento não se encontrou nenhum tipo de perfuração, mas é muito cedo ainda para qualquer conclusão. A perícia vai levar mais tempo, mas não se descarta nada até o presente momento”, disse. “A Polícia Militar me garantiu: a aeronave não levanta voo se tudo não estiver em dia. Ou seja, em tese as manutenções estão todas em dia. A gente precisa aguardar o laudo da perícia [da Aeronáutica].”

Sobre as mortes de pelo menos sete rapazes na Cidade de Deus, em operação policial, o secretário disse que ainda não tem informações sobre as circunstâncias das mortes. As famílias denunciam que os jovens foram executados. “A Divisão de Homicídios não vai deixar sem respostas essas mortes dessas pessoas que foram encontradas na Cidade de Deus. Podem ter certeza, estamos aqui para preservar vidas. Nenhum excesso será tolerado, nenhum excesso vai ficar impune”.

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Força Nacional

Roberto Sá, agradeceu a ajuda da Força Nacional, oferecida pelo Ministério da Justiça ao governo fluminense depois da queda do helicóptero, mas informou que, por enquanto, a mobilização dos agentes federais não é necessária. A informação foi divulgada pela assessoria do secretário.

(Com Estadão Conteúdo)

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