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Em ‘Human Flow’, Ai Weiwei põe poesia no drama dos refugiados

Documentário de 2h20 exige fôlego do espectador, mas compensa com boas imagens, depoimentos fortes e pesquisa abrangente

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2017, 06h00 - Publicado em 18 nov 2017, 06h00

Não é fácil encarar um documentário de mais de duas horas – este tem exatamente 2h20. Mas o artista plástico Ai Weiwei, ele próprio um desterrado devido à perseguição empreendida pelas autoridades chinesas, que chegaram a colocá-lo na prisão, compensa o esforço ao injetar alguma poesia no drama dos refugiados que investiga e retrata em Human Flow: Não Existe Lar se Não Há Para Onde Ir, agora em cartaz no país. Talvez valha a ressalva: poesia pode significar beleza, mas não necessariamente alegria. As histórias dos refugiados não têm nada de alegres, mas, em sua dimensão trágica, têm algo de belas, além de cumprirem o papel de informar sobre a situação de milhões de pessoas que se encontram distante de suas casas pelos mais diferentes motivos. O longa é abrangente e não se limita à questão dos sírios que chegam à Europa, mas também vai ao Paquistão e à África, entre outros pontos. Ele resulta de 300 entrevistas e visitas a 40 campos de refugiados, que renderam 900 horas de material bruto. “Eu tinha extrema curiosidade de saber o que acontece no mundo hoje, um mundo em que 44 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas. São imagens terríveis”, disse Weiwei na coletiva de imprensa do filme, escolhido para abrir a última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. “Ao mesmo tempo que pode ser inspirador, é deprimente viver num mundo em que valores são violados. São pessoas como nós. Precisamos manter a nossa humanidade e enxergá-las.”


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