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Larissa Maciel: Conexão de Belaventura e GoT está na Idade Média

Atriz que vai viver a mãe da protagonista da nova novela da Record fala sobre as comparações entre o folhetim e a série ‘Game of Thrones’, da HBO

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2017, 17h28 - Publicado em 25 jul 2017, 15h57

Comparada ao fenômeno Game of Thrones desde que teve a sua primeira chamada divulgada, a nova novela da Record, Belaventura, que estreia nesta terça-feira, às 19h30, tem questões em comum com a série da HBO, apesar de não ter sido diretamente inspirada por ela. É o que diz a atriz Larissa Maciel, que interpretará Lucy na trama. “Game of Thrones é uma inspiração para quase tudo hoje em dia, é um grande sucesso. Claro que as pessoas podem achar semelhanças, mas essas semelhanças ocorrem entre quaisquer obras que se passem na Idade Média”, diz ao blog VEJA Gente.

No folhetim assinado por Gustavo Reiz (autor de Escrava Mãe, exibida pela Record entre 2016 e 2017), que se passa no século XV, Larissa vive a mãe da protagonista, Pietra (Rayanne Morais). Acusada de bruxaria por trabalhar com ervas e curar doenças, Lucy é separada da filha e some da trama por quinze anos, quando volta para buscar vingança contra seu grande perseguidor, o vilão Cedric (Giuseppe Oristanio).

A atriz, que despontou no cenário da televisão ao protagonizar a minissérie Maysa: Quando Fala o Coração (2009), da Globo, está na Record desde 2013. Nos últimos quatro anos, fez uma minissérie (José do Egito), uma série (Milagres de Jesus) e uma novela (Os Dez Mandamentos e sua continuação, Os Dez Mandamentos – Nova Temporada) bíblicas. Apesar de estar envolta pelo cristianismo, Larissa afirma que tem fé, mas não segue nenhuma religião específica. “Faço um mix das coisas em que acredito.”

Confira abaixo a entrevista:

 

Como vai ser a trajetória de sua personagem? A Lucy é uma mulher misteriosa, que esconde segredos. Ela é acusada de ser bruxa e condenada a ser queimada na fogueira. Mas consegue escapar e salvar sua bebê recém-nascida. Essa menina é criada fora dos muros de Belaventura, mas quando ela tem 12 anos pede para ver a disputa de quem vai ser o próximo rei do lugar. Lucy aceita levar a filha e volta para lá. Nesse dia, reencontra o Cedric (Giuseppe Oristanio), seu grande perseguidor, e ele consegue capturá-la de novo. Ela é presa em uma masmorra e é dada como morta. Lucy reaparece na trama cerca de quinze anos depois para tentar reencontrar a filha e buscar vingança. Os outros personagens vão falar muito sobre ela, ela tem muitos segredos e está envolvida em várias tramas da novela.

Ela é acusada de bruxaria. Mas ela é, de fato, bruxa? Na verdade, ela tem muito conhecimento, sabe usar as ervas. Na Idade Média, as mulheres que eram assim acabavam condenadas por bruxaria, muitas foram mandadas para a fogueira por causa disso. não vai ter nada de magia, mas ela sabe curar doenças, fazer chás que curam.

Lucy vai passar a odiar e temer os homens da corte por causa da forma como foi tratada por Cedric. Ela será uma personagem feminista, vai lutar pelos seus direitos como mulher? Ela tem muito medo dos homens da corte e de que a filha se envolva com eles. Não diria que é exatamente feminista, mas a trama que o Gustavo Reiz escreveu é favorável a personagens femininas. As mulheres são empoderadas e ativas. Todas brigam por algum direito, não são passivas. São mulheres fortes.

Você é feminista? Sim, eu fui criada em uma família em que as mulheres têm lugar constituído. Eu fico chocada em saber, em ver como isso é raridade, como não faz parte do dia a dia das mulheres do mundo. Sou a favor de que a mulheres briguem por seus direitos, por seu espaço e por um tratamento que não seja diferenciado em relação aos homens.

Belaventura vem sendo comparado a Game of Thrones. Em que medida essas duas produções se parecem? Game of Thrones é uma inspiração para quase tudo hoje em dia, é um grande sucesso. Claro que as pessoas podem achar semelhanças, mas essas semelhanças ocorrem entre quaisquer obras que se passem na Idade Média. Tem duas casas disputando um trono, mas na Idade Média era sempre assim, em qualquer vilarejo. Até a unificação dos reinos, havia um embate entre as famílias. Isso acontece nas duas obras, mas as histórias são bem diferentes. Game of Thrones custa milhões de dólares e tem dez ou até menos capítulos por ano. A gente vai fazer uma novela de 150 capítulos. É uma inspiração, mas guardadas as devidas proporções. Ninguém está imaginando que a gente está fazendo Game of Thrones não, viu? Quem dera que a gente tivesse aquele orçamento e só oito ou dez capítulos para fazer (risos).

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Você fez duas minisséries e uma novela bíblica na Record. É religiosa? As produções, de alguma maneira, reforçaram sua fé? Tenho muita fé, mas não sigo nenhuma religião. Eu faço um mix das coisas em que acredito. Eu já tinha muita fé, sempre tive, então isso não mudou depois das produções. Mas passei a conhecer as histórias bíblicas, que são muito boas. Abstraindo a parte religiosa, todas as histórias da humanidade estão ali, tudo o que a gente fez depois é uma recriação daquilo. Até eu ir para a Record e trabalhar com isso, talvez eu não tivesse essa percepção de como é um material rico.

Sente falta de fazer alguma produção mais moderna, que se passa nos dias atuais? Acho que agora, sim. Eu queria muito fazer Belaventura, fiquei muito feliz quando soube que ia fazer. Eu adoro fazer novela de época, porque a gente já vivencia o hoje. Então é sempre divertido fazer. Mas depois desse trabalho seria bom fazer algo contemporâneo.

Já faz oito anos que Maysa foi ao ar. Você ainda é bastante lembrada por isso? Atualmente, a Miriã de Os Dez Mandamentos é mais forte. A novela fez um grande sucesso aqui no Brasil e está conquistando público fora também. Nas minhas redes sociais, grande parte do público que comenta fala espanhol ou inglês. Mas ainda bem que tem gente que não esqueceu a Maysa, porque foi um trabalho muito importante da minha vida. Eu tenho o maior carinho pela minissérie, acho linda, impecável. Fico muito feliz quando as pessoas vêm falar comigo sobre isso. Eu queria que fosse um trabalho marcante mesmo, que ninguém esquecesse.

Larissa Maciel na minissérie 'Maysa: Quando Fala o Coração', exibida pela Globo em 2009
Larissa Maciel na minissérie ‘Maysa: Quando Fala o Coração’, exibida pela Globo em 2009 (Renato Rocha Miranda/TV Globo)
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