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Carolina Dieckmann sobre cena de estupro: ‘Meu filho não quer ver’

Raquel Carneiro Longe da TV desde A Regra do Jogo, de 2015, Carolina Dieckmann vive um novo tempo familiar e profissional. Por causa do trabalho, o marido, Tiago Worcman, vice-presidente sênior da Viacom, se mudou para Miami, cidade que este ano virou novo lar do casal e do caçula, José, de 9 anos. O filho mais […]

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 21h52 - Publicado em 13 set 2016, 17h02
Carolina Dieckmann na pré-estreia do filme 'O Silêncio do Céu', em São Paulo - 12/09/2016

Carolina Dieckmann na pré-estreia do filme ‘O Silêncio do Céu’, em São Paulo – 12/09/2016

Raquel Carneiro

Longe da TV desde A Regra do Jogo, de 2015, Carolina Dieckmann vive um novo tempo familiar e profissional. Por causa do trabalho, o marido, Tiago Worcman, vice-presidente sênior da Viacom, se mudou para Miami, cidade que este ano virou novo lar do casal e do caçula, José, de 9 anos. O filho mais velho da atriz, Davi, 17, permanece no Rio com o pai, Marcos Frota. Além das constantes vindas ao país para ver o primogênito, Carolina passa atualmente por solo brasileiro para uma temporada de divulgação de seu novo filme, O Silêncio do Céu, produção brasileira, rodada no Uruguai, toda falada em espanhol.

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A trama começa com uma forte cena. Diana, personagem de Carolina, sofre um estupro dentro de casa. “Foi uma cena tensa, mas estava disposta a fazê-la”, conta a atriz. Ao ser perguntada se deixaria o filho mais velho assistir ao filme, ela afirma que permitiu que ele visse, mas que ele preferiu não ver. “Até perguntei se ele queria, mas ele não quer. E eu entendo”, diz.

Confira abaixo a entrevista com a atriz:

 

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Como foi sua preparação para a cena de estupro do filme? Chegou a ler casos de pessoas que sofreram abuso sexual ou falou com alguém? Não, não fiz pesquisa antes. Acredito que o laboratório para um personagem funciona em alguns casos. Por exemplo, se a pessoa vai interpretar um drogado ou um médico, que precisa aprender o manuseio de aparelhos, a atitude, a postura. Mas, quando a história traz só uma questão pontual, que é o caso da Diana, eu prefiro estar o mais fresca possível para aquilo. Funciono melhor com as sensações limpas.

Ficou apreensiva com a cena? Foi uma cena tensa, mas estava disposta a fazê-la. Meu único receio é que não queria gravar logo no começo, como aconteceu, para estar mais entrosada com a equipe. Gravamos no terceiro e quarto dia de filmagens. Mas foi bom, pois, como estava muito exposta, as pessoas ficaram preocupadas em me fazer sentir bem. Estavam sempre me cobrindo, conversando. Então, ficamos mais entrosados depois disso.

Vai deixar seus filhos assistirem ao filme? Eu deixaria. Até perguntei para o mais velho se ele queria ver, mas ele não quer, e eu entendo. Não quero forçar. Ainda mais se ele fosse assistir em uma pré-estreia, as pessoas iriam abordá-lo depois. Ele ainda é um menino, não precisa passar por isso. Acho que algum dia vai assistir, assim como meu pequeno um dia vai querer ver, mas não agora.

Quando faz um trabalho como este, você conversa com eles antes? Sim, quando aceitei fazer o filme conversamos bastante. Expliquei toda a história. Mas não acredito muito que exista um jeito certo de proceder. Ser mãe levanta essas questões. Aprendi a falar o necessário. Estou mais aberta a ouvir do que a falar.

O filme fala muito sobre medos. Você tinha medo de ser mãe?  Olha, o medo não passa depois que você se torna mãe. Continuo me questionando: “Será que estou fazendo certo?”. Porque não tenho como saber se as atitudes do filho são ou não influenciadas pelas minhas. O mundo também influencia muito.

Apesar de ser uma cena de estupro, seu corpo quase não aparece, a câmera foca mais no seu rosto. Você fez alguma exigência em relação a isso? Não. Aliás, o primeiro corte que eu vi da cena tinha mais corpo. Ela era mais rasgada, com mais nudez. Mas a cena final realmente tem menos. Foi uma opção do diretor. Lá, na hora, fiquei pelada. Não tinha tapa-sexo, nada. E em nenhum momento fiz restrições. Não tenho problemas com isso. Já passei dessa fase. Meu corpo é um pedaço importante do meu trabalho.

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No Instagram, quando publica fotos de biquíni, você costuma receber críticas de pessoas por sua magreza. Isso te incomoda? Eu adoro estar magra. Não acho que estou tão magra. Acho que o artista, a partir do momento em que está exposto na mídia, nas redes, vira um foco de atenção. E as pessoas jogam muita coisa ali. Às vezes, os comentários não têm nem a ver com o alvo da crítica, e dizem muito mais respeito a quem está criticando. Sem falar que foto não diz nada. Tem fotos em que parecemos mais magros ou mais gordos do que realmente estamos. As críticas não me atingem. Mas tento ser compreensiva e não respondo. Esses dias até coloquei um vídeo em que eu lambia o sorvete do José e muitas pessoas falaram mal. Então não tenho controle sobre o que passa na cabeça das pessoas. O que passa na minha é só coisa boa. O tempo inteiro faço um exercício de filtrar quem usa a internet como esgoto.

Qual seu peso atual? A última vez que pesei foi em janeiro, estava com 51 quilos. Não costumo controlar isso. Quando tenho um personagem que pede por uma mudança física, não meço esforços para me adequar. Mas, como estou de férias, não fico controlando.

Você está vivendo em Miami e acaba de lançar um filme em espanhol. Tem planos de seguir a carreira internacional? Não estou procurando, nem fazendo testes. Não é uma preocupação neste momento. É uma coincidência o filme e o fato de estar morando em uma cidade americana que tem um forte mercado de entretenimento latino. Então, é uma coincidência que pode dar em alguma coisa ou também pode não dar em nada. Mas não existe nenhuma direção para isso. Estou focada em estudar inglês, fazer meu curso de aquarela e colocar meu filhinho todo dia para dormir. Está sendo ótimo.

Planos de voltar para a televisão? Este ano não vou fazer novela. No ano que vem, ainda não sei.

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