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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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No pampa gaúcho, Mujica ganha título de doutor honoris causa

Ex-presidente uruguaio defendeu, em seu discurso, o acesso ao ensino superior e o “tempo livre para viver”

Por Paula Sperb
22 nov 2017, 10h57

Aos 82 anos, o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) na tarde da última terça-feira, em Santana do Livramento, cidade que faz divisa entre o Brasil e o “paisito”, como é conhecido o Uruguai.

“Por um mundo em que a educação superior seja acessível para todas as classes sociais e não para poucos. Cada indivíduo é um universo, quando falamos em igualdade é em questão de oportunidades”, disse Mujica em seu discurso para 450 pessoas. A Unipampa é uma universidade pública federal com campi que atende também cidades como Alegrete, Bagé, Jaguarão São Borja e Uruguaiana.

“Aos poucos o mundo vai demandar qualificação massiva, não por ser maldoso mas porque haverá uma necessidade excessiva de trabalhadores qualificados. Penso que as massas trabalhadoras serão mais eficientes porque poderão passar pela universidade”, disse ainda o ex-presidente.

Ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, defendeu “tempo livre para viver” no discurso que marcou o título de doutor honoris pela Unipampa (Milene Marchezan, Unipampa/Divulgação)

O título a Mujica, que atualmente é senador pela Frente Ampla, é o primeiro da história da Unipampa. Segundo o reitor da universidade, Marco Antonio Fontoura Hansen, o senador uruguaio é “um homem que tem se dedicado de forma humilde de viver, com popularidade mundialmente reconhecida, voltado para a paz e a harmonia entre os povos, Mujica é “um homem que tem se dedicado de forma humilde de viver, com popularidade mundialmente reconhecida, voltado para a paz e a harmonia entre os povos“.

O ex-presidente dirige um fusca, mora em um sítio onde cultiva hortaliças e legalizou a maconha no Uruguai. No seu discurso na Unipampa, defendeu a importância do “tempo livre”. “A vida humana é mais que trabalhar e esta é a contradição do nosso tempo. A gente se vê obrigado pelo seu íntimo interior a viver no consumismo e não sobra tempo para de fato viver”, disse. “A vida humana significa ter tempo livre para os afetos, então, que se tenha tempo livre. Temos que lutar por uma civilização e cultura que garanta tempo para a liberdade”, finalizou.

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