Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

ReVEJA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Vale a pena ler de novo o que saiu nas páginas de VEJA em quase cinco décadas de história
Continua após publicidade

Prática, descolada, horrenda: o enigma da pochete

Esquecido nos anos 1990, acessório está de volta à moda

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h58 - Publicado em 1 abr 2017, 00h17
VEJA de 25/11/1998
VEJA de 25/11/1998. Clique para ler (Reprodução)

A pochete é provavelmente o acessório que mais foi execrado na história da moda. Mas a moda, como se sabe, tem dessas provocações: vez ou outra, é capaz de desenterrar um item esquecido décadas atrás e devolvê-lo às ruas e passarelas. É assim agora com essas bolsinhas que se prendem à cintura. Reportagem de VEJA desta semana explica seu retorno triunfal: “No histórico embate entre estética e praticidade, essa última costuma sair ganhando desde que o mundo é mundo”. De fato, o acessório anda agora restrito aos ambientes nos quais a bolsa atrapalha: baladas, shows e locais em que se praticam ginástica e esportes. “Mas algumas desbravadoras já superaram o olhar horrorizado das mães e tias e usam o acessório em qualquer hora e lugar”.

Nos anos 1990, ensaiou-se também um revival da pochete. Prada e Gucci cuidaram de relançar o acessório, então rebatizado “bolsa anatômica”. “Descolada da imagem da sacolinha-cinto de couro entupida de zíperes e associada a viajantes com poucas preocupações estilísticas, a pochete — ou melhor, a bolsa que se molda ao corpo — de agora desfila na cintura de top models nas passarelas de Paris e Milão”, narrava a reportagem de 25/11/1998. “Pequenas, na maioria, e achatadas, conseguem carregar um décimo das miudezas (algumas nem tanto) que costumam superlotar as sacolas femininas.”

“O bacana das bolsinhas amarradas na cintura é que, além de práticas, são seguras. Ninguém vai roubá-las se você estiver num restaurante e se levantar da cadeira”, dizia a consultora de moda Gloria Kalil. “É a grande qualidade das bolsas anatômicas: diminuir o peso que as mulheres estão acostumadas a carregar”, acrescentava a estilista Glória Coelho.

Continua após a publicidade
VEJA de 01/12/1999
VEJA de 01/12/1999. Clique para ler (Reprodução)

Aquela temporada da pochete não durou. Em 1999, VEJA observava que pochetes podem até ser práticas, mas… são feias. “Feia, não, horrenda. Horrenda, não, medonha. Um verdadeiro atentado às mais comezinhas noções de estética”, frisava-se. Segundo especialista ouvida por VEJA, ela “deforma a silhueta e não acrescenta nada de bom ao visual”. Conselho: “Use seus bolsos para guardar o que precisa. Caso não os tenha, lance mão de uma bolsa de verdade ou de uma pasta. Quanto à pochete que você porventura ganhou ou comprou, é simples: queime-a, enterre-a, dê um sumiço na prova desse crime contra a humanidade.” Até a próxima estação, claro.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.