Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

ReVEJA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Vale a pena ler de novo o que saiu nas páginas de VEJA em quase cinco décadas de história
Continua após publicidade

Barracos no mundo virtual, ontem e hoje

Pancadaria digital acompanha a história de toda ferramenta que pode aproximar pessoas com pouco ou nada em comum, como, atualmente, os grupos de WhatsApp

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h00 - Publicado em 10 mar 2017, 22h35
VEJA de 3 de setembro de 2008
VEJA de 3 de setembro de 2008. Clique para ler a reportagem na íntegra. (Reprodução)

Reportagem de VEJA desta semana foca os barracos nos grupos de WhatsApp, onde a proximidade virtual de pessoas com pouco ou nada em comum favorece ‘bate-polegares’ furiosos. Os embates são resultado, dizem os entendidos, do uso inadequado da ferramenta. Regras de conduta são fundamentais para que o ambiente virtual não vire uma terra sem lei. A edição que chega agora às bancas traz um manual de sobrevivência no aplicativo. Mas os barracos do mundo virtual são muito mais antigos que o WhatsApp.

Em 2008, reportagem de VEJA sobre o vale-tudo na internet tratava, em particular, da tentação de ‘fazer justiça com o próprio mouse’. O palco dos barracos: o finado Orkut, o YouTube e até o eBay, a que amantes traídos ou abandonados recorriam para expor ou difamar a antiga paixão, valendo até o leilão da calcinha da outra que uma esposa encontrou em sua cama – junto com a embalagem de preservativos. Leia trecho da reportagem:

Os preservados muros de Pompéia confirmam: nos tempos do Império Romano, quando escrever nas paredes era uma forma de comunicação instantânea, até dor-de-cotovelo terminava grafitada. “Quem ama desce ao inferno”, começa um dos raros versinhos publicáveis, contra uma certa “Vênus” (a cidade inteira devia saber quem era), que “partiu meu pobre coração”. Nisso, os tempos não mudaram. O primeiro sentimento de quem se sente traído num relacionamento amoroso é o de se vingar. O segundo, e aí está a transformação, é ir para a internet. Com efeito instantâneo e praticamente indelével, o muro eletrônico pode aplacar os piores instintos, embora não seja emocionalmente muito saudável, quando não incorre na ilicitude. A facilidade da vingança pela rede é uma tentação. “A prática de fazer justiça com o próprio mouse tem resultado muito mais rápido e abrangente”, diz a advogada Patricia Peck, de São Paulo, com a experiência de quem se especializou em crimes pela web.

Continua após a publicidade

Três anos antes, ao tratar da escalada das imagens digitais – e da proliferação dos fotochatos -, reportagem de VEJA reuniu algumas recomendações de bom comportamento virtual.

O fotógrafo, por exemplo, era (e continua sendo) aconselhado a:

  • 1. Sempre pedir autorização ou avisar antes de disparar sua máquina na cara das pessoas
  • 2. Tirando seu próprio e fofo bebezinho, nunca fotografar uma pessoa comendo ou dormindo
  • 3. Antes de mandar fotos para os amigos, conferir se estão mesmo interessados

E para os usuários de internet:

  • 1. Num site de bate-papo on-line, quando alguém define seu status como “ocupado” é porque não quer ser incomodado. Adie a conversa
  • 2. Em computadores de uso compartilhado é possível que, sem querer, você abra o e-mail ou a caixa de diálogo de outra pessoa. Resista à tentação e clique em Sair imediatamente
  • 3. Ao mandar piadas para os amigos, selecione bem. E tenha absoluta certeza de que eles gostam de receber
  • 4. Aliás, reflita: precisa mesmo compartilhar piadas?
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.