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Wellington Salgado, o senador cabeludo: em nome da mãe

Por Sônia Filgueiras, no Estadão deste domingo: O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) usou suas prerrogativas de senador para tentar mudar as regras de nomeação do Conselho Nacional da Educação (CNE), uma seara na qual sua família, dona da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), tem interesses diretos. Em dezembro de 2005, cinco meses após se tornar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 20h17 - Publicado em 21 out 2007, 06h45
Por Sônia Filgueiras, no Estadão deste domingo:

O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) usou suas prerrogativas de senador para tentar mudar as regras de nomeação do Conselho Nacional da Educação (CNE), uma seara na qual sua família, dona da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), tem interesses diretos. Em dezembro de 2005, cinco meses após se tornar senador como suplente do ministro das Comunicações, Hélio Costa, Salgado apresentou projeto de lei propondo que os integrantes do conselho, hoje definidos pelo presidente da República, sejam aprovados pelo Senado. Pelo menos desde 2004, a mãe do senador, Marlene Salgado de Oliveira, reitora da Universo, tenta integrar o CNE. Seu nome figurou na lista de indicações apresentadas por entidades ligadas à área de educação duas vezes – em 2004 e 2006 -, mas foi excluída na seleção final de nomes, realizada no Palácio do Planalto. Trata-se do único projeto de lei apresentado por Wellington Salgado desde que assumiu o cargo. Ao justificar a proposta, o senador afirma que, “dada a relevância do CNE, não se deve deixar apenas para o presidente da República a função de escolha de seus membros” e alega que a aprovação prévia, como ocorre com os diretores do Banco Central e conselheiros das agências reguladoras, daria ao CNE mais “legitimidade”. Na prática, a mudança levaria parte da discussão das indicações para o Senado, onde Salgado tem relações. Para evitar derrotas inesperadas e constrangimentos, o Executivo seguiria a praxe de fazer consultas informais às lideranças políticas antes de remeter os nomes em exame. Nesses momentos, eventuais objeções ou preferências seriam colocadas. “Se é verdade que ele tem alguém tão próximo pleiteando vaga no conselho, o senador Wellington Salgado deve explicações ao Senado”, diz o senador Jefferson Péres (PDT-AM).Assinante lê mais aqui

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