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VEJA 7 – É FALTA DE POLÍCIA QUE EXPLICA A VIOLÊNCIA NA BAHIA

Uma onda de terror em Salvador expõe o descalabro da segurança pública no estado Leonardo Coutinho Margarida Neide/Ag. o Globo Ônibus Incendiado Em cinco dias de vandalismo, os criminosos destruíram dezesseis desses veículos e dez bases policiais Até pouco tempo atrás, a Bahia só dava boas notícias, graças às oportunidades criadas pelo turismo no litoral […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h53 - Publicado em 12 set 2009, 06h01
Uma onda de terror em Salvador expõe o descalabro da segurança pública no estado


Leonardo Coutinho

Margarida Neide/Ag. o Globo
Ônibus Incendiado
Em cinco dias de vandalismo, os criminosos destruíram dezesseis desses veículos e dez bases policiais

Até pouco tempo atrás, a Bahia só dava boas notícias, graças às oportunidades criadas pelo turismo no litoral do estado e pela implantação de grandes fábricas, como a da montadora Ford. Agora, sua economia cresce menos que a do Nordeste e perde investimentos para os vizinhos: Pernambuco vive uma onda de crescimento sem precedentes; Sergipe recebeu 25 novas indústrias desde 2007. O sinal mais dramático da estagnação na Bahia é o aumento da criminalidade. A taxa de homicídios de Salvador é o dobro da do Rio de Janeiro, e os bandidos impuseram o toque de recolher em onze bairros da cidade. Durante toda a semana passada, bandos armados vandalizaram a capital baiana em retaliação à transferência de um dos chefes locais do tráfico de drogas, Cláudio Campanha, para um presídio em Mato Grosso do Sul. Até a sexta-feira 11, eles haviam disparado contra carros da polícia, destruído dez bases da Polícia Militar e incendiado dezesseis ônibus. Nos tiroteios, dez policiais e civis foram feridos e seis facínoras mortos. A baderna foi urdida por uma espécie de PCC baiano, que, paradoxalmente, se autointitula “Comissão da Paz” (CP). Dias antes dos ataques, o governo interceptou telefonemas nos quais os traficantes combinavam a ação, mas não tomou providências.

A polícia local soube da existência do CP em 2007. O bando tem conexões com seu congênere paulista, que escolheu Salvador para esconder integrantes seus. Seis deles foram presos na capital baiana nos últimos quatro anos. Supõe-se que, em troca da cobertura proporcionada pelo CP, o PCC forneça armas e dinheiro graúdo aos facínoras baianos. Em uma das operações que resultaram na prisão de bandidos oriundos de São Paulo, foram apreendidas na mansão duas metralhadoras antiaéreas, rádios comunicadores e 20 000 dólares.

É falta de polícia, e não sociologia, que explica a proliferação da criminalidade na Bahia. Aqui

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