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UFABC – Se Débora estivesse cega dos dois olhos, seria ainda mais útil às esquerdas

Esquerdistas tentam estatizar estudante da UFABC ferida em protesto; que ela e seus colegas se libertem

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h57 - Publicado em 2 set 2016, 06h42

Débora Fabri, uma estudante de 19 anos da UFABC (Universidade Federal do ABC) teve o olho perfurado. Até onde se sabe, isso aconteceu numa manifestação de protesto convocada por petistas e grupos de extrema esquerda. As circunstâncias ainda não estão claras e precisam  ser apuradas. De qualquer modo, como revelam fartamente as imagens, os protestos em São Paulo degeneram em vandalismo. Fica clara a determinação de atacar os policiais. As consequências nunca são boas para os agressores aqui ou em qualquer outro país do mundo. No momento, a principal responsável pela violência é Dilma Rousseff.

Tenha Débora sido ferida ou não pela polícia, lamento o que lhe aconteceu. Segundo testemunho do médico que a atendeu, o dano ao olho ferido é certo, sem que se saiba ainda a extensão. A questão humana me comove independentemente de quem seja a garota. Mais: ela tem a idade de uma das minhas filhas. É inevitável que eu me coloque também no lugar de seus pais.

Vejo a foto sua, com o rosto ensanguentado, nos sites e nos jornais, e sinto uma espécie de repulsa existencial pelo conjunto da obra. Santo Deus! Vejam no que as esquerdas transformaram as universidades brasileira, com dinheiro dos trabalhadores. Agora, os militantes petistas e de extrema esquerda da UFABC se preparam para transformar Débora num símbolo. Finalmente, eles já podem tingir com sangue as suas falácias.

O brasileiro e o pai que há em mim não sentem asco apenas das mentiras assombrosas que estão levando esses poucos jovens às ruas. Eu não lamento somente o fato de que se deixem mobilizar por larápios, por aproveitadores, por canalhas, que provocaram um mal imenso ao país. Não! Também me causa nojo a capacidade que essa militância tem de arrastar os ingênuos para os seus delírios.

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Alunos da UABC com os quais mantenho contanto me mandam um vídeo institucional da universidade em que Débora aparece. Segue abaixo, a partir de 1min33s.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=gCexxkMFbOU?feature=oembed&w=500&h=281%5D

Não sei de que ano é a sua fala. Há, nessa jovem, vários sinais do inconformismo próprio da idade e, quem sabe, de uma visão de mundo não exatamente majoritária. Seja como for, ali se fala também de sonhos e de anseios. Há doçura na sua expressão.

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A pior coisa, acreditem, que fazem as esquerdas antediluvianas com os jovens é transformar esses anseios em ódio; é verter o desejo de mudar o mundo num grito de ignorância e obscurantismo; é substituir a necessidade de estudar mais pelo simples desejo de opinar; é leva-los a negar os valores da democracia, da pluralidade e da tolerância.

Enviam-me também uma mensagem que está sendo distribuída por Fernando Costa Mattos, pró-reitor de Assuntos Comunitários de Políticas Afirmativas. Ele se refere a Débora nestes termos. Leiam com atenção.

Prezadxs membros da comunidade UFABC,
Como é do conhecimento de todxs, uma aluna nossa, a Deborah Fabri, foi gravemente ferida na manifestação de ontem. Gostaríamos de informar à comunidade que a ProAP – Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da UFABC – já está tomando providências no sentido de ampará-la. Ela está recebendo apoio psicológico desde a manhã de hoje, ainda no hospital, apoio de enfermagem e assistência jurídica. Além disso, estamos oferecendo o serviço de transporte da universidade para os deslocamentos necessários ao seu tratamento e para o acompanhamento de seus familiares.
Certos de contar com a solidariedade de todxs,
Cordialmente,
Fernando Costa Mattos
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas

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Retomo
Devem ter notado que o texto é escrito segundo as regras da polícia de gênero: quando uma palavra designa homens e mulheres, mas termina em “o”, emprega-se no lugar o “x”. É por isso que se diz “todos” para homens, “todas” para mulheres e “todxs” para homens e mulheres. Mas nem me perco nisso agora.

Que a universidade se solidarize com a sua aluna, vá lá. Que manifeste preocupação coma sua segurança, ok. Mas observem que a UAFBC praticamente resolveu “estatizar” a garota, ser a sua babá moral e política, num processo que é também de tutela ideológica.

E a coisa não para por aí, não! Ainda escreverei outros posts demonstrando como a esquerda quer usar Débora como um estandarte. A ser verdade que ela se feriu na num protesto violento, tudo indica que sim, é a primeira vítima do discurso irresponsável de Dilma.

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Sim, solidarizo-me com o sofrimento dessa garota, com a dor de seus pais e amigos, mas também com os milhares de estudantes da Universidade Federal do ABC que estão submetidos à ditadura das minorias de esquerda que se espalham nos corpos docente e discente, como vou demonstrar em outros textos.

Torço para que Débora, ainda tão jovem, se livre das garras daqueles que querem usar o seu sofrimento apenas para fazer política; apenas para justificar a quadrilha que tomou conta do Brasil, jogando migalhas para os pobres, roubando muitos milhões para si mesmos e distribuindo bilhões a empreiteiros amigos.

É esse regime que vocês estão sendo chamados a defender. É essa gente que tiraniza as universidades brasileiras, inclusive a UFABC.

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Ah, em tempo: o “O” não é uma letra machista, assim como o “A” não é feminista, e o “X” não pertence ao gênero neutro.

O “O” o “A” e o “X” são apenas três letras para quem ainda não se deixou brutalizar pela patrulha.

Todo o meu respeito aos estudantes e professores da UFABC. E uma exortação: libertem-se das vontades das minorias que escravizam.

E que a Débora pense bem: cega de um olho, ela serve à causa das esquerdas até o limite “x”; estivesse cega dos dois, seria “2x”. A sua tragédia pessoal é um ativo político para aqueles que se apresentam como seus amigos de luta. Nada excita tanto a imaginação de um esquerdista como o sangue alheio, seja o do inimigo, seja o do “companheiro”.

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