TERRORISMO
Na sabatina da Folha e do UOL, Serra também foi muito enfático ao acusar o “terrorismo” da campanha petista, que insiste em usar a Internet para espalhar a patacoada de que os tucanos, se eleitos, privatizariam estatais como Banco do Brasil, CEF e Petrobras. Bem, já assistimos a esse número dos “companheiros” em 2006. O […]
Na sabatina da Folha e do UOL, Serra também foi muito enfático ao acusar o “terrorismo” da campanha petista, que insiste em usar a Internet para espalhar a patacoada de que os tucanos, se eleitos, privatizariam estatais como Banco do Brasil, CEF e Petrobras.
Bem, já assistimos a esse número dos “companheiros” em 2006. O nome é “terrorismo” mesmo — não cabe outro. Não há, e nunca houve, nem mesmo um mal-entendido que pudesse tornar essa possibilidade ao menos verossímil.
E o terrorismo se dá de dois modos:
1 – Explícito
A rede na Internet, que beira o crime organizado, espalha a canalhice;
2 – Velado
As campanhas publicitárias de estatais na TV sugerem sempre a idéia de um “novo tempo” — não anunciam produtos; preferem anunciar a “era inaugural”, como se as estatais, antes, estivessem caindo pelas tabelas, sendo desprestigiadas etc.
Ora, a Petrobras começou a chegar ao pré-sal, por exemplo, no governo Lula? É evidente que não se espera que o PT vá disputar eleições elogiando os adversários. Mas a crítica é diferente do terror.