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SERRA DIZ QUE BC TRABALHA DIREITO E QUE, SE ELEITO, NÃO VAI MUDAR RELAÇÃO COM INSTITUIÇÃO

Da Agência Estado. Comento em seguida: O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador José Serra (PSDB), defendeu hoje que o presidente da República acompanhe de perto a atuação do Banco Central (BC). “O BC deve ter autonomia para o seu trabalho dentro de certos parâmetros, que são os interesses da estabilidade de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h20 - Publicado em 10 Maio 2010, 22h51

Da Agência Estado. Comento em seguida:

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o ex-governador José Serra (PSDB), defendeu hoje que o presidente da República acompanhe de perto a atuação do Banco Central (BC). “O BC deve ter autonomia para o seu trabalho dentro de certos parâmetros, que são os interesses da estabilidade de preços e do desenvolvimento da economia nacional”, disse o tucano após participar, na capital paulista, da abertura da APAS, feira do setor de supermercados.

Em entrevista à rádio CBN, na manhã de hoje, Serra disse que se eleito, daria opiniões sobre a atuação do BC. De acordo com o tucano, o BC “não é a Santa Sé” e não está “acima do bem e do mal”. “Agora quem acha que o Banco Central erra é contra dar autonomia de trabalho dele?”, disse o presidenciável. Questionado agora à tarde sobre o assunto, Serra esclareceu que não pretende, se eleito, mudar a relação entre o governo federal e o BC.

“O presidente nomeia a Presidência e a diretoria do Banco Central. Naturalmente, acompanha (o trabalho da instituição). Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz e como qualquer presidente da República faz também”, disse. “Você escolhe presidentes (do BC), então você sempre tem condições de dialogar”, acrescentou. Para o tucano, a gestão atual do BC “trabalha direito”, e Lula acompanha a atuação da autoridade monetária.

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De acordo com Serra, o fato de o presidente da República indicar a diretoria do BC já mostra a proximidade que haverá entre eles. “Você vai escolher alguém com quem tenha uma razoável proximidade. Não vejo nenhuma relação conflitiva nisso”, esclareceu.

Depois de responder de forma ríspida sobre a questão monetária à jornalista Miriam Leitão em entrevista na CBN, Serra tentou, agora à tarde, contemporizar. Disse ser “um grande admirador” da jornalista e atribuiu o tom de suas respostas ao horário. “Não fiquei incomodado (com as perguntas). Eram oito horas da manhã. Você espera que eu chegue sorrindo, como eu chego aqui?”, questionou.

Em seu discurso, na abertura da feira, Serra defendeu a redução da carga tributária no âmbito federal e falou sobre iniciativas do governo de São Paulo, consideradas por ele bem-sucedidas, como a substituição tributária e a Nota Fiscal Paulista. Após discursar, o tucano caminhou entre os estandes da feira, cumprimentando os presentes e tirando fotografias. O pré-candidato parou em pelo menos cinco estandes para conversar com diretores das empresas. Serra não resistiu ao ser convidado: “Presidente, vem comer um queijinho”. No quiosque, ganhou de uma admiradora um pedaço de queijo na boca.

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