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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Se, agora, governo não pode dar mais de R$ 545, por que conseguiria dar R$ 620 ano que vem? Qual será a mágica?

Há um aspecto interessante nesse debate do mínimo. No post abaixo, a gente vê um Paulo Paim cheio de desconversa, afirmando que vai lutar para antecipar uma parcela do reajuste do mínimo, embora reconheça que não há a menor chance. Certo! Aprendemos todos com o governo que, neste ano, qualquer coisa acima dos R$ 545 […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h46 - Publicado em 21 fev 2011, 19h40

Há um aspecto interessante nesse debate do mínimo. No post abaixo, a gente vê um Paulo Paim cheio de desconversa, afirmando que vai lutar para antecipar uma parcela do reajuste do mínimo, embora reconheça que não há a menor chance. Certo! Aprendemos todos com o governo que, neste ano, qualquer coisa acima dos R$ 545 — aumento real zero — vai quebrar a economia. Fala-se em sangria das contas públicas mesmo com esse valor. Ok!Vamos dar de barato que é assim mesmo.

E por que a economia vai suportar no ano que vem uma porrada de 14% de reajuste do mínimo? O que de tão formidável vai acontecer neste 2011 que vai suportar aquele aumento, já contratado? Se os R$ 560 agora representariam o caos, o que significarão os R$ 620 em 2012? Vamos considerar uma inflação altíssima, de 6,5%, neste ano. Ainda assim, será um aumento real de 7,5 pontos! Estados, municípios e o governo federal pretendem fabricar dinheiro até lá???

Será que Dilma quer ter a prerrogativa do decreto para usar alguma artimanha — sabe-se lá qual; criativos eles são em matéria de contabilidade e legislação — caso ela se mostre necessária?

Tudo aquilo que indica que não se pode dar agora um reajuste acima de R$ 545 — ganho real zero — estará piorado no ano que vem, quando está previsto um reajuste de 14%, com um aumento real de, no mínimo, 7,5%!

Ou o governo mente sobre os números de hoje ou se prepara para mentir sobre os números de amanhã. Provavelmente, as duas coisas.

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