Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

São Francisco 1: especialistas discordam sobre transposição

Por Guilherme Scarance, no Estadão:Se gera dúvidas e conflitos no âmbito político, a transposição do Rio São Francisco não é menos polêmica entre os estudiosos do tema. Uma parte vê uma nova e grave ameaça ambiental, embalada pela reedição da indústria da seca, com prejuízos para a população miserável, que corre o risco de não […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 20h02 - Publicado em 23 dez 2007, 04h45
Por Guilherme Scarance, no Estadão:
Se gera dúvidas e conflitos no âmbito político, a transposição do Rio São Francisco não é menos polêmica entre os estudiosos do tema. Uma parte vê uma nova e grave ameaça ambiental, embalada pela reedição da indústria da seca, com prejuízos para a população miserável, que corre o risco de não ver “a cor da água” prometida pelo presidente Lula. Do outro lado, o raciocínio é oposto: a obra não só levará água para regiões castigadas, como abrirá portas para o desenvolvimento do Nordeste, sem abalos ecológicos e a custo razoável. Um empreendimento arriscado ou um precursor do progresso? Eles não se entendem. Estudioso da hidrologia do Nordeste há três décadas e da transposição há 13 anos, o engenheiro agrônomo João Suassuna, pesquisador titular da área de ciência e tecnologia da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, é crítico ácido da obra. “Tecnicamente, é muito ruim, porque não vai atender aos objetivos: ou seja, abastecer 12 milhões de pessoas”, afirma. Segundo ele, o principal objetivo será atender ao agronegócio, à irrigação, à criação de camarão e às indústrias. “A população que passa sede não vai ver a cor da água.” A mesma posição é compartilhada pelo professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Apolo Heringer Lisboa (…)
(…)
Paulo Canedo, coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), não concorda. “O semi-árido precisa de água para o seu desenvolvimento econômico e social”, diz. “A água tem de vir de outro lugar. Um deles é o São Francisco, provavelmente o mais barato.” Para ele, quem diz que a água não chegará para a população que passa sede “não sabe o que está dizendo”
Assinante lê mais aqui

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.