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Planalto considera situação de Orlando Silva insustentável e e quer que PCdoB conduza a saída

Por Gerson Camarotti e Maria Lima, no Globo: No núcleo do governo e entre líderes experientes da base governista no Congresso, a situação do ministro do Esporte, Orlando Silva, já era considerada extremamente delicada nesta terça-feira. Em avaliações feitas ao longo do dia, constatou-se que ele não consegue mais sair da agenda negativa, como orientado […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h22 - Publicado em 26 out 2011, 05h37

Por Gerson Camarotti e Maria Lima, no Globo:
No núcleo do governo e entre líderes experientes da base governista no Congresso, a situação do ministro do Esporte, Orlando Silva, já era considerada extremamente delicada nesta terça-feira. Em avaliações feitas ao longo do dia, constatou-se que ele não consegue mais sair da agenda negativa, como orientado pelo Palácio do Planalto, na sexta-feira . No fim da tarde, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, foi chamado ao Planalto para analisar a crise. Logo depois, encontrou-se com o líder do partido, deputado Osmar Junior (PI), e o próprio Orlando Silva. Depois, todos participariam de uma reunião da bancada, que aguardava um desfecho para a crise que já dura mais de dez dias.
(…)
Para um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, a situação de Orlando ficou insustentável. Por isso, nessa circunstância, o PCdoB deveria conduzir o processo de saída do ministro para evitar desgaste ainda maior. À noite, um colega de Esplanada de Orlando dizia: “Acho que não é mais hoje”. Ou seja, pode ser a qualquer momento.

Com Orlando “esticando a corda” ou “chegando ao limite”, como se dizia no Congresso, o constrangimento não é só no Planalto, mas também entre os próprios partidos aliados, que ainda defendem publicamente o ministro. Um outro interlocutor de Dilma lembrou nesta terça-feira que fora construído o cenário para que Orlando Silva tivesse uma saída honrosa – a defesa pública da presidente e o encontro dos dois sexta-feira. “Ele deveria ter aproveitado esses momentos para dizer que deixava o governo para fazer a sua defesa. Esse seria o melhor argumento para entregar o cargo. Daqui para frente, não haverá mais saída honrosa. Apenas o desgaste”, disse esse ministro.
(…)
No Planalto, também foi considerado um erro a estratégia de levar o ministro para audiência sobe Lei Geral da Copa justamente no Congresso, onde o ambiente político é desfavorável: “Não conseguiu sair das cordas e o que era para ser uma agenda positiva, transformou-se em fato negativo. Se a estratégia era criar um fato positivo, houve erro. Ele poderia ter visitado alguma obra pelo Brasil. Mas não participar de audiência na Câmara”, reconheceu um parlamentar do PCdoB.

De público, poucos líderes da base aliada reconhecem a dificuldade política de Orlando Silva.”A investigação do Supremo não tem como enfraquecer o ministro. O cara já está no paredão e qualquer coisa é ruim. O corpo já está embalsamado, só falta enterrar. Dilma quer velar mais um pouco por causa da relação de amizade com o defunto”, disse o líder do PR, senador Magno Malta (ES).

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