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OS MÉTODOS DE SEMPRE – CCJ chama Carvalho para falar sobre mais um dossiê contra adversário do governo

Ana Paula Scinocca, no Estadão: O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, foi convidado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para dar explicações sobre o conhecimento que o Planalto teve da existência de dossiê contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Após passar pelo gabinete de Carvalho, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h32 - Publicado em 15 abr 2010, 06h59

Ana Paula Scinocca, no Estadão:
O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, foi convidado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para dar explicações sobre o conhecimento que o Planalto teve da existência de dossiê contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO).

Após passar pelo gabinete de Carvalho, a informação se materializou em um procedimento do Ministério Público Federal em Goiás e numa ação do governo, através do Ministério da Justiça, que abriu investigação oficial para apurar supostas movimentações bancárias do tucano.

Além de Carvalho, também foram convidados a prestar esclarecimentos o líder do PR na Câmara, deputado Sandro Mabel (GO), o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, e o promotor Fernando Krebs, do Ministério Público de Goiás, que investiga o caso. Mabel teria sido responsável por levar ao Planalto o suposto dossiê que deu base à investigação sobre Perillo.

O requerimento na CCJ foi apresentado por Perillo, que nega ter contas no exterior. Como se trata de convite – e não de convocação – nenhum dos chamados é obrigado a comparecer.

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A líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), no entanto, frisou que Gilberto Carvalho manifestou o interesse em esclarecer o caso. O requerimento original apresentado por Perillo falava em convite apenas de Carvalho e de Tuma Júnior. A inclusão dos nomes de Mabel e do promotor Krebs foi proposta pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo o Estado revelou, o governo abriu investigação no dia 12 de março. Na data, começou a tramitar no Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) do Ministério da Justiça um processo destinado a mapear a existência das contas, que, de acordo com os papéis em poder do governo, seriam mantidas em bancos da Suíça, Estados Unidos e em paraísos fiscais do Caribe.

Desafeto. Vice-presidente do Senado, Perillo tornou-se desafeto do Planalto após o escândalo do mensalão, quando afirmou ter alertado pessoalmente Lula sobre os pagamentos a parlamentares da base aliada no Congresso em troca de apoio ao governo.

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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), avisou que seu partido vai levar o caso envolvendo Mabel ao Conselho de Ética da Câmara. “Não é a primeira vez que o deputado Mabel frequenta essa comissão”, disse.

À época do escândalo do mensalão, como líder do PL, ele foi acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de ter lhe oferecido R$ 30 mil por mês e R$ 1 milhão no final do ano se trocasse o PSDB pelo PL. Mabel, no entanto, não foi alvo de pedido de cassação e nem chegou a ser investigado pelo conselho.

Mabel negou ontem que tenha conversado com Gilberto Carvalho sobre o dossiê. E disse que falará na CCJ do Senado com tranquilidade. Sobre a ameaça do PSDB de abrir processo contra ele no Conselho de Ética, disse ser “cortina de fumaça”. Antes, o líder do PR havia afirmado ao Estado ter tratado do assunto com o chefe do gabinete de Lula.

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