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O procurador-geral, o patrimônio de Palocci e o risco do “enrolation-tion-tion, enrolation-tion, tion…”

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, concedeu, como vocês verão abaixo, 15 dias para que o ministro Antonio Palocci explique o aumento de patrimônio..,. Huuummm. Leiam o que segue. Volto em seguida para evidenciar que as coisas não são bem como parecem. Por Felipe Seligman, na Folha Online: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h56 - Publicado em 20 Maio 2011, 21h04

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, concedeu, como vocês verão abaixo, 15 dias para que o ministro Antonio Palocci explique o aumento de patrimônio..,. Huuummm. Leiam o que segue. Volto em seguida para evidenciar que as coisas não são bem como parecem.

Por Felipe Seligman, na Folha Online:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou no final da tarde desta sexta-feira um pedido de explicações ao ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e deu 15 dias para que ele envie uma resposta sobre o aumento de seu patrimônio. Ele não fez perguntas específicas, apenas pediu que ele esclareça os fatos presentes nas duas representações encaminhadas à PGR (Procuradoria Geral da República) por partidos da oposição na última semana.

A Folha apurou que o pedido já foi encaminhado à Casa Civil e que o prazo para a resposta do ministro começa a contar a partir de hoje. A Procuradoria afirmou que nenhuma explicação prévia do ministro Antonio Palocci chegou à instituição até este momento. Gurgel aguardará os 15 dias e, a depender das explicações de Palocci, decidirá se vai pedir a abertura de um inquérito para investigar mais profundamente os negócios da Projeto.

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A empresa de consultoria do ministro Palocci faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Segundo duas pessoas que examinaram números da empresa e foram ouvidas pela Folha, o desempenho do ano passado representou um salto significativo para a consultoria, que faturou pouco mais de R$ 160 mil no ano de sua fundação, 2006. O jornal também revela que uma das empresas clientes da Projeta era a WTorre, empreiteira que fez doações às campanhas do ministro e à de Dilma.

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Ditas as coisas assim, não vai dar em nada. Aliás, eu diria que Gurgel já falou demais. Acabou se comprometendo, sem querer, claro!, com a Operação Blindagem. Virou, assim, uma espécie de “Amenizador-Geral da República”. Fez mal. Nessas coisas, o silêncio sempre é a melhor opção. Ao afirmar que não via até ali motivos para pedir qualquer investigação, parecia que dava um atestado de idoneidade ao protagonista de um caso, para dizer pouco, muito especial.

Vejam bem: a gente já sabe como Palocci engordou seu patrimônio 20 vezes — isso considerando apenas os imóveis: foi com a grana da consultoria. Até esse ponto, não se sai do lugar. O busílis é que consultoria era essa e para quem. E se foi concedida a clientes diretamente relacionadas a assuntos sobre os quais ele, como deputado, legislou ou, depois, como ministro, atuou?

Um deputado e um ministro costumam lidar com recursos que são públicos, certo? Aí é que está o problema. As empresas, consta, não querem ver seus respectivos nomes divulgados por causa da cláusula de confidencialidade. Certo. Em consultorias normais, isso é o comum. Mas com Palocci? Ninguém lhe pediu nada ilegal, certo? Ele não fez nada ilegal, certo? Parece fácil acabar com o que José Eduardo Cardozo chama “especulação”. Nem precisa chamar Franklin Martins. Fazê-lo só serve para aumentar as… especulações.

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