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O FILME SEGUNDO IARA LEE

Curiosa a tal “cineasta” Iara Lee, radicada nos EUA, onde, parece, é casada com um banqueiro ou coisa assim. Está tendo os seus 15 minutos de fama, e não por causa de seus filmes. Como se noticia por aqui, dirigiu os documentários “Synthetic Pleasures” (1995) e “Modulations” (1998). Muito prazer, documentários! Muito prazer, Iara Lee. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h10 - Publicado em 1 jun 2010, 23h20

Curiosa a tal “cineasta” Iara Lee, radicada nos EUA, onde, parece, é casada com um banqueiro ou coisa assim. Está tendo os seus 15 minutos de fama, e não por causa de seus filmes. Como se noticia por aqui, dirigiu os documentários “Synthetic Pleasures” (1995) e “Modulations” (1998). Muito prazer, documentários! Muito prazer, Iara Lee. Fez bem em mudar de ramo e partir para a assistência humanitária em flotilhas.

Ela concedeu entrevistas, por telefone, ao correspondente da Globo em Israel, Ari Peixoto, e a Marcelo Ninio, da Folha. À TV, ela informou que as mulheres todas ficaram na parte de baixo da embarcação, fora do alcance dos soldados israelenses. Assim, entende-se, ela não viu a ação propriamente. Mesmo assim, à Folha, sustenta que os soldados chegaram atirando.

Bem, o filme está disponível a toda gente. É mentira! Não chegaram. Nem tinham como empunhar armas por causa das luvas. Foram recebidos com pedaços de ferro. Um deles é jogado do segundo andar — não dá para ver com exatidão se ao mar ou no convés de baixo. Sete ficaram feridos, dois deles à bala. É o chamado “pacifismo de resultado”.

À Globo, ela desenvolve o seu particularíssimo entendimento da tese da “reação desproporcional”. Achou um exagero os tiros; indagou um tanto candidamente se soldados tratados a chutes precisam reagir com balas. Em primeiro lugar, ela fala do que não viu — assumidamente, estava no andar de baixo do barco; em segundo lugar, não foram alguns “chutes”: eram tentativas de linchamento; em terceiro lugar, não  é prudente tratar soldados armados com chutes, não é mesmo?

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Outra fala de Iara: “Esperávamos que eles dessem tiros na perna, tiros no ar, só para aterrorizar as pessoas, mas foram direto. Eles atiraram na cabeça dos passageiros”. Bem, vamos ver os tais tiros na cabeça. O que a fala revela, por enquanto, é que o objetivo era mesmo provocar a reação, o que, para mim, já tinha ficado claro quando ficamos sabendo que as forças de segurança de Israel tentaram convencer a flotilha, sem sucesso, a rumar para outra cidade. O conflito era parte do jogo — E FOI NESSE TRUQUE VULGAR QUE ISRAEL CAIU.

Voltarei ao assunto, é claro!

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