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MST: 17 mil no congresso de uma causa inexistente

Por Roldão Arruda no Estadão deste domingo. Volto em seguida: O Movimento dos Sem-Terra (MST) realiza a partir de amanhã, em Brasília, o maior congresso de sua história. Cerca de 17.500 representantes de acampados e assentados de todo o Brasil, segundo previsão dos organizadores, participarão do encontro, que se prolonga até sexta-feira, no ginásio de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h24 - Publicado em 10 jun 2007, 06h10
Por Roldão Arruda no Estadão deste domingo. Volto em seguida:

O Movimento dos Sem-Terra (MST) realiza a partir de amanhã, em Brasília, o maior congresso de sua história. Cerca de 17.500 representantes de acampados e assentados de todo o Brasil, segundo previsão dos organizadores, participarão do encontro, que se prolonga até sexta-feira, no ginásio de esportes Nilson Nelson.

É o quinto congresso do MST. O primeiro, realizado em 1985, em Curitiba, um ano após a criação do movimento, reuniu cerca de 1.500 pessoas.

Os congressos são a instância máxima na estrutura de poder da organização, com a função de definir os seus rumos por um período em torno de cinco anos. Isso é feito a partir de debates sobre a conjuntura do País e seus principais problemas, a correlação de forças entre os diferentes setores da sociedade, as relações com o poder. “É um encontro para debates políticos e ideológicos”, segundo João Pedro Stédile, do grupo de diretores nacionais.

No momento, o maior problema que o MST vê no campo é o avanço do agronegócio e, de modo particular, a crescente presença de empresas estrangeiras em negócios de compra de terras. Essa questão, que reflete na política de reforma agrária, terá um lugar destacado no congresso.

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“Nos preocupa o processo de concentração da propriedade da terra, que vem ocorrendo em São Paulo, Minas, Goiás e Mato Grosso do Sul, por influência do álcool e da cana”, diz Stédile. “E nos preocupa agora como o capital estrangeiro, por meio de associação com empresas brasileiras, como fez a Cargill no interior de São Paulo, ou disfarçado em fundos de investimentos, como esse do George Soros, está comprando terras no Brasil. Achávamos que isso era coisa do período colonial, mas a sanha deles é insaciável.”
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Como deixam claros os números acima, as terras foram sendo distribuídas, e o MST, em vez de diminuir, cresceu. Por quê? Porque não é terra o que eles querem, mas a revolução. E é para ela que se preparam. Cada louco com a sua mania. Só que a do MST é cara, e somos nós que pagamos, certo? Reparem que a ordem, agora, é atacar o agronegócio como o inimigo do campo. Bem, vocês sabem, é rigorosamente o contrário, não é? O setor leva para o campo carteira assinada, casa própria, escola, esgoto… Leva, enfim, capitalismo. E isso João Pedro Stedile não suporta. Incrível: mais de 17 mil representantes num congresso de uma causa que não existe. Sim, os sem-terra não existem. Existe é trabalhador urbano sem emprego. É também um problema, mas o remédio é outro. Os dados demonstram que a causa do MST só serve para fortalecer… o MST.

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