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MP pede quebra de sigilo bancário de presidente da Assembleia de SP

Citado em depoimento da máfia da merenda, Fernando Capez (PSDB) nega acusações

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h34 - Publicado em 5 fev 2016, 21h30

Por Tiago Dantas, no Globo:
O presidente da Alesp, deputado Fernando Capez (PSDB) – Divulgação/Alesp
SÃO PAULO – A Procuradoria Geral de Justiça pediu nesta sexta-feira a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB) nas investigações da máfia da merenda. Por meio do esquema de corrupção, uma cooperativa pagava propinas a funcionários públicos e políticos paulistas para conseguir contratos de venda de suco de laranja com o poder público. Além do governo estadual, 22 prefeituras são investigadas.

O nome de Capez foi citado por ex-dirigentes da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), que foram presos pela Polícia Civil em janeiro. Ex-promotor de Justiça, Capez nega todas as acusações. Ele afirmou que entregou seus dados bancários à Justiça na segunda-feira e que já pediu para ser ouvido. O deputado se comprometeu a trabalhar para que seja instaurada, na Assembleia, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pelo PT para apurar o funcionamento do esquema na Secretaria de Educação.

Além de Capez, também tiveram o pedido de quebra de sigilo pedido pela Procuradoria paulista dois ex-chefes de gabinete de secretarias do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Estão sendo investigados o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o “Moita”, e o ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação, Fernando Padula. Os dois são apontados por delatores como contatos do esquema da Coaf dentro do governo paulista.

O elo de ligação entre a cooperativa, funcionários públicos e políticos seria o lobista Marcel Ferreira Julio, que ainda não foi localizado pela polícia. Interceptações telefônicas mostram o lobista negociando, em dezembro, com Moita, que despachava ao lado do gabinete de Alckmin. Em 4 de dezembro, Moita orienta Julio a pedir a cooperativa uma alteração contratual que aumentaria os valores pagos pela secretaria de Educação. Moita menciona o então chefe de gabinete da Educação Fernando Padula, como um aliado nesse processo.

Além de Capez, as investigações também citam o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) e os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB). O Ministério Público não informou se os outros políticos também tiveram o pedido de sigilo bancário aceito, mas revelou que peças que envolvem os deputados federais serão encaminhados para a Procuradoria Geral da República, em Brasília. A ação foi tomada pela Procuradoria Geral de Justiça porque deputados estaduais têm foro privilegiado.

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