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José Sérgio Gabrielli e aquele seu olhar…

Vi José Sérgio Gabrielli na televisão. Está com sangue nos olhos. Seu interlocutor, do outro lado da tela e dos recados que tem mandado por intermédio da imprensa, é a presidente Dilma Rousseff. Gabrielli nunca foi um, como posso dizer?, presidente de estatal convencional — refiro-me já ao convencionalismo do particularismo: petistas à frente de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h12 - Publicado em 21 mar 2014, 18h29

Vi José Sérgio Gabrielli na televisão. Está com sangue nos olhos. Seu interlocutor, do outro lado da tela e dos recados que tem mandado por intermédio da imprensa, é a presidente Dilma Rousseff.

Gabrielli nunca foi um, como posso dizer?, presidente de estatal convencional — refiro-me já ao convencionalismo do particularismo: petistas à frente de outras estatais costumam ser mais discretos. Ele não! Nunca escondeu que era apparatchik; que estava no comando da Petrobras para defender os interesses do partido, não os da empresa.

Às vésperas da eleição, no dia 18 de outubro de 2010, concedeu uma entrevista à Folha afirmando que FHC havia tentado privatizar a Petrobras. Era mentira. Sempre foi mentira. Nunca ninguém tentou, INFELIZMENTE, privatizar a Petrobras. Alguém acha que uma empresa privada teria feito o negócio de Pasadena?

Quando Dilma não quis mais Gabrielli na Petrobras, ele foi se aboletar no governo Jaques Wagner, como secretário de Planejamento da Bahia. O plano original era disputar o governo do Estado pelo PT. Mas o seu, vá lá, “estilo” risca-faca não conseguiu se adequar nem mesmo à companheirada.

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O ex-presidente da Petrobras veio a público para dividir as responsabilidades. Indagado sobre alguns detalhes, alegou confidencialidade — a mesma que fez  com que os acionistas privados da Petrobras se tornassem sócios involuntários de um mico.

Lá no “Partido”, Dilma está sendo execrada — e Lula já deu a senha: “Ela errou!”. Era para ter agasalhado a operação, mas preferiu tirar o corpo fora, coisa que companheiro não faz com companheiro. Pelos cantos, Gabrielli já disse que não aceita ser bode expiatório, daí aquele ar, deixem-me procurar as palavras, vingativamente vetusto.

De resto, sobra outra coisa de sua entrevista, até óbvia, mas à qual não se deu destaque: ele, inequivocamente, sabia de tudo. E tenta nos convencer de que um prejuízo de US$ 1,38 bilhão era um bom negócio.

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