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EXCLUSIVO – Aécio relata ao blog como foi pouso forçado de avião

Trem de pouso falha, e aeronave aterrissa “de barriga” em Cumbica; contato da asa com o solo deixou um rastro de fagulhas. Senador e pilotos saem ilesos

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h02 - Publicado em 10 fev 2017, 06h10

O avião em que viajava o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, vindo de Brasília, teve de fazer um pouso emergência no Aeroporto Internacional de Cumbica. O acidente se deu por volta das 21h. A ocorrência foi, sim, grave, mas ninguém se feriu. O senador (foto acima) tinha um encontro marcado com ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na aeronave, estavam apenas Aécio, o piloto e o copiloto.

O aparelho, alugado pelo PSDB, pertence a uma empresa de táxi aéreo. Consta que, ao decolar de Brasília, um pedaço do pneu ficou para trás.

Conversei no começo desta madrugada com Aécio. Estava, claro!, feliz com o fato de ele e os pilotos terem saído ilesos do acidente, mas a ocorrência, segundo o seu relato, foi bastante assustadora. Reproduzo as suas palavras a este blog:

“Reinaldo, você sabe, como poucos, que a vida pode estar por um fio. Levei realmente um grande susto nesta noite. Quando decolamos de Brasília para São Paulo — e durante o trajeto —, tudo parecia normal. Eu não sabia então do problema do pneu na decolagem. Quando nos aproximamos para o pouso no Aeroporto de Congonhas, o piloto arremeteu bruscamente, a poucos metros da pista. Ele me comunicou que estávamos com problema para baixar o trem de pouso, o que foi feito manualmente. Pouco depois, decidiu ir para Cumbica, onde haveria maior área de escape. Sábia decisão. O pior momento foi o do pouso. Ao bater no chão, o pneu estourou, e o trem de pouso parece que recolheu. O avião pendeu para o lado, e a asa esquerda foi se arrastando pelo chão, fazendo um rastilho de faíscas, até que o piloto deu um cavalo de pau, levando o aparelho para um gramado, fora da pista, até parar. Com a asa esquerda no chão. Felizmente, estamos todos bem, e devo uma palavra de agradecimento ao piloto, que, com sua perícia e tranquilidade, evitou que houvesse maiores consequências. Com a graça de Deus, foi apenas um grande susto”.

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Pois é.

Obviamente, Aécio estava um tanto abalado. Ao telefone, chegou a se emocionar, afirmando que só conseguia pensar na mulher e nos filhos, no que foi um dos momentos de maior aflição na sua vida. Posso imaginar. Este escriba, como sabem!, já não gosta do “pássaro de metal” quando  o bicho se comporta bem, não é? Um céu de brigadeiro e um pouso suave como uma pluma já chegam perto do meu limite de tolerância.

Felizmente, o senador, piloto e copiloto saíram ilesos. A fuga da aeronave — suponho que o risco de explosão ainda estava presente — foi um pouco aflitiva. Foi preciso sair às presas, sem baixar escada, com o mato pela cintura. Mas houve apoio técnico imediato. A torre já estava informada de que seria um pouso de emergência.

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Ainda bem que foi assim. O Brasil pode muito bem passar sem surpresas, se é que me entendem. Houvesse um tribunal para decidir essas coisas, diríamos: “Calma aí! Já pagamos a nossa cota”.

O senador diz que não vê a hora de voltar para a casa para abraçar a sua família.

É a primeira coisa que nos ocorre quando percebemos que o fio da vida continuará a fiar a sua teia.

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Houve o acidente. E aconteceu o melhor.

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