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Em grampo da PF, senador presta contas ao contraventor

Por Fábio Fabrini e Alfredo Junqueira, no Estadão: Mais do que intermediar interesses de Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) atuou como uma espécie de cobrador a serviço do contraventor. Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostram o parlamentar prestando conta de pressões que fez contra o prefeito de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h02 - Publicado em 24 abr 2012, 06h45

Por Fábio Fabrini e Alfredo Junqueira, no Estadão:
Mais do que intermediar interesses de Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) atuou como uma espécie de cobrador a serviço do contraventor. Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostram o parlamentar prestando conta de pressões que fez contra o prefeito de Aparecida de Goiânia e ex-governador de Goiás, Maguito Vilela (PMDB), para que ele começasse a quitar logo compromissos assumidos com Cachoeira. No registro da PF, Demóstenes diz que o peemedebista prometeu ter “cumprido tudo” e que tentou acalmar o contraventor explicando que “o trem demora a acontecer”. Não fica claro se o prefeito se refere a pagamentos ou outros acordos firmados com Cachoeira. O senador ainda ressalta que deixou Maguito “intranquilo” com a conversa.

“Acabei de falar com ele. Ele (disse que) cumpriu tudo e não sei o quê, para você ficar tranquilo, que já vai começar logo. Eu falei: ‘o rapaz lá tá uma onça. Vai explodir. Disse que você não fez nada’. Ele disse: ‘Não. Eu fiz. É que o trem demora a acontecer’ e tal. Deixei ele lá intranquilo”, diz Demóstenes a Cachoeira, que, impaciente, desliga o telefone. Desde dezembro de 2010, o serviço de coleta de lixo e limpeza urbana de Aparecida de Goiânia está sob responsabilidade da Delta Construções. A PF descobriu que Cachoeira atuava para favorecer a construtora – que teve o seu então diretor no Centro-Oeste, Claudio Abreu, denunciado pelo Ministério Público Federal. O contrato para a Delta cuidar do lixo da cidade, assinado na gestão de Maguito, vai render R$ 51,47 milhões à construtora num prazo de cinco anos.

A Delta deve ser um dos alvos de investigação da CPI do Cachoeira, prevista para começar amanhã. A assessoria de imprensa de Maguito informou que o prefeito jamais tratou de nenhum assunto relacionado a Cachoeira com Demóstenes. Em maio de 2009, outra conversa gravada pela PF mostra o senador marcando encontros a serviço de Cachoeira, cujo objetivo era obter uma audiência do então prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), com o ex-governador Maguito Vilela e dois de seus parceiros, identificados como “Enimar” e “professor”.
(…)


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