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Direita xucra, aliada mais estúpida da esquerda, agora ataca STF

Os burros e o PAMPI resolveram que é preciso desmoralizar o Supremo. E fazem seu trabalho com pesquisas furadas e, lamento dizer, evidente má-fé

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 17 fev 2017, 14h15 - Publicado em 17 fev 2017, 06h30

A direita xucra, burra, atrasada, que está levando as esquerdas de volta ao poder, tem agora um novo alvo: o Supremo Tribunal Federal. Reparem como as zebras iletradas tratam agora o tribunal como a Geni.

Mas não é só ela.

Também o PAMPI — Partido do Ministério Público e da Imprensa — se cansou de demonizar apenas o Congresso Nacional. Continua a ser a principal vítima. Mas os alvos da maledicência se multiplicaram. E eis o Supremo debaixo de porrada! Hoje, até ministro da corte, como Roberto Barroso (ver post), difama a Casa em que trabalha.

Vieram a público dados de um tal “Supremo em Números”, um dito “projeto” (?) do curso de direito da Fundação Getulio Vargas-RJ. Diz o estudo que, de janeiro de 2011 a março de 2016, apenas 5,8% das decisões em inquéritos no Supremo Tribunal Federal resultaram em abertura da ação penal. Ainda segundo a pesquisa, o índice de condenação de réus na Corte é de 0,74%. Mais: de 404 ações penais concluídas no período estudado, 276, ou 68%, prescreveram ou foram repassadas para instâncias inferiores porque a autoridade deixou o cargo.

Com todo respeito aos autores da coisa, isso não é levantamento, mas proselitismo político contra o Supremo. Então a decisão é desfavorável ao réu em apenas 5,8% dos casos? Ora, quando é que o Supremo manda arquivá-los? Quando o Ministério Público pede. Fosse para acusar alguma impropriedade, o alvo seria outro. O Direito da FGV-RJ se ocupou de examinar os casos para saber se lá se encontram flagrantes exemplos de impunidade? Mais: “índice de condenação” de 0,74% quer dizer o quê, além de nada? Traduz, por si só, desídia do tribunal? Essa gente enlouqueceu. Mais: que critério é esse que junta prescrição com repasse de processo a instâncias inferiores?

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Os números são produzidos para depredar o Supremo, para atacar o Foro Especial por Prerrogativa de Função e para fazer lobby para Roberto Barroso, que agora quer o tribunal como casa legislativa.

Vigarice

Perguntem aos brasileiros se eles se sentem prestigiados pela Justiça. Perguntem aos pretos de tão pobres e pobres de tão pretos se as coisas andam num prazo razoável. O povão, como a gente sabe, não tem foro especial nem depende do Supremo. Padece os problemas das instâncias inferiores da Justiça.

Não adianta. A Marcha dos Idiotas está inquieta e, a cada dia, mais disposta a trabalhar para que a esquerda volte ao poder. E isso tudo, claro!, porque não aguenta mais a corrupção e se cansou da impunidade.

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É uma pena que não exista um mata-burro nos lugares onde se travam os debates públicos.

Há outas associações indevidas. Será que os números produzidos pelo juiz Sergio Moro representam a média da Justiça Federal no Brasil? Que outro juiz federal ou estadual goza do privilégio de cuidar de um único caso? Será que a insatisfação dos brasileiros com a Justiça tem como alvo o Supremo?

Que fique claro: eu defendo mudanças nas regras do foro especial. Acho que é preciso reduzir o número de casos e definir melhor as circunstâncias. Mas essa é uma tarefa do Congresso.

Mais: não me venham dizer que o Supremo, que condenou a banqueira Kátia Rabello a 17 anos de cadeia no mensalão, é local da impunidade. E que Sergio Moro, que condenou o bandido Sérgio Machado a dois anos e três meses de cana, é um exemplo de rigor.

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Você tem todo o direito de achar isso. Mas será trouxa. Os fatos desmentem.

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