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Datafolha Economia 1 – Brasileiro menos pessimista. Faz sentido!

Quando se consideram números da economia, entende-se por quê. Entre dezembro e abril, a inflação caiu de 6,29% para 4,57%, e a Selic, de 13,75% para 11,25%

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 2 Maio 2017, 08h09 - Publicado em 2 Maio 2017, 07h26
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Coitados dos brasucas! Estão proibidos de ter esperança!

E a gestão Michel Temer, então? Os brasileiros reconhecem, sim, que as coisas estão melhorando. Mas a avaliação que fazem do governo piorou. Isso suscitou uma questão que farei ao Datafolha em outro post. Sigamos.

Os brasileiros estão proibidos de ter esperança porque a direita xucra e o Ministério Público Federal, com seu ódio à política, não deixam — além, claro!, da atuação deletéria da esquerda chinfrim de sempre. Mas, hoje em dia, esta é menos relevante nesse particular. Por que digo isso? É que a pesquisa Datafolha feita nos dias 26 e 27 do mês passado indica que a população reconhece que as coisas estão melhorando, mas… Cresceu bastante os que sentem vergonha de ser brasileiros!!! Vamos ver.

Caiu o número dos que avaliam que a economia vai piorar. Na pesquisa passada, de 7 e 8 de dezembro de 2016, eram 41% os que tinham essa expectativa; agora, 31%. Os que acham que a coisa vai melhorar foram de 28% para iguais 31%. Caíram de 35% para 27% os que pensam que tudo ficará na mesma. Foram ouvidas 2.781 pessoas em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Melhora da vida pessoal
Atenção! Os entrevistados também estão mais otimistas em relação à sua situação econômica pessoal. Saltaram de 37% em dezembro para 45% agora os que acham que haverá melhora. E houve queda significativa nos que esperam uma piora: de 27% para 18%. Na pesquisa anterior, 59% apostavam que seu poder de compra iria diminuir. Agora, 44%. Até o pessimismo com o desemprego, que é estratosférico, diminuiu, embora continue muito alto: os que anteveem mais desemprego caíram de para 57%; eram 16% os que esperavam uma melhora; agora, 20%

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O brasileiro ainda segue mais pessimista do que otimista — fica para outro post. Segundo critérios do Índice Datafolha de Confiança (IDC), um número abaixo de 100 indica pessimismo; acima, otimismo. A apuração de agora deu 97, mas era de 87 em dezembro.

C0mo explicar?
Como explicar esse crescimento do otimismo com a economia. É simples. Entre a pesquisa anterior e esta, o IPCA caiu de 6,29% (período de 12 meses encerrado em dezembro) para 4,57% até março. O centro da meta é de 4,5%. Mas gato escaldado, submetido ao terrorismo cotidiano do fanatismo lava-jatista juramentado, fica com medo… Em dezembro, os juros estavam 13,75%; agora, em 11,25% — 2,5 pontos percentuais a menos.

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Então notem: há um efetivo reconhecimento de que as coisas caminham para melhor, mas ainda chegam a 56% os que acham que a inflação vai crescer. Bem, era 66%. Saltaram de 19% para 27% os que vislumbram que tudo ficará como está. E pode ter havido uma ligeira alta, de 11% para 13%, entre os que anteveem melhora.

E como explicar o crescimento da avaliação negativa sobre o governo Temer. Bem, leiam no próximo post.

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