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Atentados a Israel: os terroristas querem a terra sem a paz; não terão nem a paz nem a terra

Sim, vou escrever, sim, sobre os atentados terroristas contra Israel, que deixaram oito mortos. Os fatos são lamentáveis em si. Diante do terror, não tergiverso, pisco ou condescendo: é essencialmente imoral trocar, como sugerem alguns, terra por paz. Não! A paz vem primeiro. Até que forças palestinas não ponham fim ao terrorismo, negociar o quê? […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h03 - Publicado em 18 ago 2011, 23h57

Sim, vou escrever, sim, sobre os atentados terroristas contra Israel, que deixaram oito mortos. Os fatos são lamentáveis em si. Diante do terror, não tergiverso, pisco ou condescendo: é essencialmente imoral trocar, como sugerem alguns, terra por paz. Não! A paz vem primeiro. Até que forças palestinas não ponham fim ao terrorismo, negociar o quê? Terror não é política, a não ser na cabeça perturbada de alguns delinqüentes.

Há ainda algumas dúvidas sobre os detalhes da operação, mas tudo indica que os terroristas partiram de Gaza e chegaram ao Sul de Israel passando pelo Sinai, no Egito. O governo do país nega. Mas, como informa o New York Times, nos últimos dias, o Exército do país tem feito operações no Norte do Sinai para combater radicais, reconhecendo a ausência de autoridade no local.

Israel fez o esperado, o óbvio e o necessário: respondeu com um ataque a bases terroristas em Gaza, matando seis pessoas. Não adianta fazer de conta que a questão não existe: a desconstituição de governos como o do Egito e, agora, da Síria facilita a ação dos extremistas. Sim, as forças políticas dessas países têm as suas próprias demandas internas. Não serei eu a sugerir que tenham como preocupação principal a segurança de Israel, é claro. Mas que ninguém espere dos israelenses um comportamento compreensivo, complacente, agora ou no futuro, com aqueles que facilitares a ação de terroristas.

O Hamas nega qualquer envolvimento com os ataques, coisa na qual ninguém acredita. Dada a moral que lhe é peculiar, apelou à solidariedade internacional… contra a vítima — no caso, Israel. Daqui a pouco tem início a mais famosa das ladainhas sempre que os israelenses respondem a uma agressão: a “reação desproporcional”. Vai ver o proporcional seria o estado israelense praticar um atentado terrorista  contra inocentes palestinos, não é mesmo?

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Até quando os terroristas pedirão negociações de paz enquanto matam inocentes? Não sei. Enquanto o fizerem, terão a guerra e a solução decidida por aquele que se fez mais forte na luta, não por intervenção divina.

O governo Obama é composto de amadores, mas pressente ao menos a presença de nitroglicerina. “Os compromissos recentemente assumidos pelo governo egípcio para solucionar a questão da segurança no Sinai são importantes e exigimos que seja encontrada uma solução duradoura”, afirmou Hillary Clinton. É, terá de ser encontrada! Ou Israel encontra, cumprindo aquela que é a sua primeira e mais importante missão: garantir a segurança de seu povo.

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