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Apocalipse de Janot e Fachin – 5

Joesley: Temer disse para manter pagamentos a Lúcio Funaro, operador de Cunha

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 20h53 - Publicado em 19 Maio 2017, 17h14

Em depoimento de delação premiada gravado em vídeo o dono da JBS, Joesley Batista, afirmou que ouviu do presidente Michel Temer que era “importante manter” pagamentos mensais de R$ 400 mil a Lúcio Funaro, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha, para “garantir o silêncio”.

— Eu ouvi do presidente Michel Temer que era importante manter isso. A primeira missão era essa. Saber dele se o compromisso era necessário, ele me disse de pronto que sim — disse Joesley.

O dono da JBS disse que se reuniu com Temer para saber dele se mantinha os pagamentos feitos ao doleiro, chamado pelo empresário de “operador financeiro” de Cunha, Temer e do PMDB da Câmara.

— Tem o problema do Eduardo Cunha e do Lúcio Funaro. OLúcio Funaro é o operador financeiro do Eduardo, do esquema do PMDB da Câmara, composto pelo presidente Michel, pelo Eduardo e alguns outros membros. Eu fui lá dizer: o Eduardo está preso, o Funaro está preso e a gente paga uma mensalidade para o Lúcio — disse Joesley, acrescentando:

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— Eu fui lá falar com o presidente isso, que tinha acabado o saldo do Eduardo. Por outro lado, seguia pagando o Lúcio R$ 400 mil reais por mês. Queria informar isso a ele e saber a opinião dele. De pronto ele me disse: “é importante continuar isso”.

Joesley disse ainda que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha já preso, como saldo de uma dívida de propina de R$ 20 milhões.:

— Depois que ele foi preso, a gente pagou R$ 5 milhões de um saldo de dívida que ele tinha de créditos ilícitos, de propina, que tinha ficado de um saldo anterior. Era 20 milhões relacionados a renovação do incentivo da exoneração tributária do setor de frango, na época o Eduardo Cunha tramitou essa prorrogação e ele pediu R$ 20 milhões.

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O dono da JBS disse que recebeu “sinais” do ex-ministro Geddel Vieira Lima para manter os pagamentos a Funaro. Depois que Geddel saiu do governo, Joesley disse que procurou Temer para saber a opinião do presidente sobre os pagamentos, e entendeu que sim, deveria continuar.

— Eu entendi aquilo como um reforço da necessidade de eu manter. Existe um grupo que parte está preso e parte está no poder.

 

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