Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Aiatolás miram Afeganistão e Egito

No Estadão: O campus da Universidade Islâmica Khatam-al Nabyeen, em Cabul, reúne em 12 mil metros quadrados, além de salas de aulas, alojamento para estudantes e a maior mesquita de Cabul. O complexo de U$ 17 milhões financiado pelo Irã segue a linha xiita do Islã, embora mais de 90% dos afegãos sejam sunitas. É […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h14 - Publicado em 1 ago 2011, 06h33

No Estadão:
O campus da Universidade Islâmica Khatam-al Nabyeen, em Cabul, reúne em 12 mil metros quadrados, além de salas de aulas, alojamento para estudantes e a maior mesquita de Cabul. O complexo de U$ 17 milhões financiado pelo Irã segue a linha xiita do Islã, embora mais de 90% dos afegãos sejam sunitas. É o mais visível projeto da crescente influência iraniana no Afeganistão.

O presidente afegão, Hamid Karzai, reuniu-se em junho com seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em Teerã para a primeira Conferência Internacional de Combate ao Terrorismo. “Potências ocidentais se autoproclamam líderes da luta contra o terror, mas, EUA e Grã-Bretanha e Israel são os que abrigam o terrorismo”, disse o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, no discurso de abertura, transmitido pela estatal Press TV.

Além da provocação, o evento foi uma clara tentativa de aproximação com países do Oriente Médio onde a influência iraniana é pequena, graças aos laços que mantêm com Washington e Londres. Como e até quando esses laços serão mantidos após a retirada das tropas do Afeganistão é incerto. Na expectativa de que haja rompimento, o Irã tenta marcar território.

Outro exemplo é o Egito, forte aliado americano no governo do ex-presidente Hosni Mubarak. Desde a primavera egípcia que derrubou Mubarak, em fevereiro, o regime iraniano corteja os militares no poder interinamente, na tentativa de preparar terreno para uma aproximação maior com o novo governo a ser decidido nos próximos meses.

Continua após a publicidade

Há no Egito forte apoio popular por um futuro governo mais independente dos EUA. A juventude revolucionária defende políticas a favor dos palestinos no lugar da cooperação com Israel em segurança – uma das primeiras medidas do governo de transição foi abrir a fronteira à Faixa de Gaza.

O Irã enxerga na possível mudança de perfil do regime egípcio uma oportunidade. Duas semanas após a queda de Mubarak, os aiatolás ensaiaram uma aproximação ao pedir que dois navios de guerra iranianos atravessassem o Canal de Suez, sob controle do Cairo e fechado ao Irã desde a Revolução Islâmica de 1979. O pedido foi concedido. Um mês depois, o chanceler egípcio, Nabil Elaraby, prometeu reinventar a política externa e disse que “o Irã não é inimigo”. Aqui

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.