A página “Apoio a Sérgio Cabral”, reativada no Facebook há cerca de dois meses, não tem limites.

A existência do movimento, por si, só, já é um deboche.

Só faz sentido se o perfil for controlado por asseclas do peemedebista – algo muitíssimo provável – sabe-se lá com que dinheiro.

Dinheiro, sim.

Parte dos posts é patrocinado. Ou seja, protegida pelo anonimato, a turma não apenas joga confetes, como investe na imagem do destruído Cabral.

Dá para saber, porém, que os responsáveis não são afinados com Luiz Fernando Pezão, o homem que chegou ao poder com as bênçãos e os recursos descolados pelo ex-governador detento.

Numa das postagens, há uma flagrante provocação ao atual ocupante do Palácio Guanabara, responsável por sucessivos calotes aos servidores do estado.

Diz o texto: “Na gestão Sérgio Cabral, o policial militar recebia reajuste salarial e ganhava gratificação. Nunca antes na história do Rio de Janeiro essa categoria foi tão valorizada. #recordarépreciso #apoioaSérgioCabral”.

Sem dúvida, recordar é preciso. O cidadão fluminense jamais se esquecerá do que Cabral fez com o estado.

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