O juiz Sergio Moro condenou Márcio Faria, ex-diretor da Odebrecht, a sete anos de cadeia pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A denúncia apurou esquemas de corrupção entre contratos da Petrobras e a Odebrecht para a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Faria disse em sua delação premiada que que o presidente Michel Temer (PMDB) participou de reunião em 2010 para pedir pagamento de propina no valor de US$ 40 milhões referente a um contrato da empreiteira com a Petrobras.
Além dele, Moro também condenou o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves a 15 anos de cadeia, o engenheiro Walmir Pinheiro, do Consórcio TUC Construções, a quatro anos de reclusão, e o empreiteiro Olívio Rodrigues Junior, da Odebrecht, a sete anos de cadeia.