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Temer colecionou constrangimentos na Rússia

O presidente declarou que a visita "foi um sucesso"

Por Pedro Carvalho
Atualizado em 23 jun 2017, 14h21 - Publicado em 22 jun 2017, 14h37

Ao deixar Moscou, Michel Temer limitou-se a uma breve declaração quando abordado: “A visita foi um sucesso”. Mas a realidade não parece ser tão otimista. Além de não ter firmado nenhum acordo relevante com a Rússia, a viagem foi uma coleção de lambanças.

A começar pelo embarque: a equipe do presidente errou o nome na agenda oficial do país que visitaria, conforme divulgado pelo Radar.

Ao chegar em Moscou, foi recebido no aeroporto pelo vice-ministro de Relações Exteriores russo, cargo de segundo escalão por lá, e pelo embaixador do Brasil na Rússia. Recepção pouco calorosa ao presidente brasileiro, que só foi se encontrar com Vladimir Putin no dia seguinte a sua chegada. 

Em uma solenidade protocolar, de deposição de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, alguém, do outro lado da cerca, gritou um sonoro “Fora, Temer”, causando certo constrangimento.

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E as lambanças não param por aí. Durante a assinatura de atos de cooperação Rússia-Brasil no Kremlin, Temer disse a Putin algo que não parece condizer com a realidade. O presidente acredita que “a cultura russa está muito presente na sociedade brasileira” e que “Dostoiévski e Tchaikóvski fazem parte do nosso próprio panorama cultural”.

Como se não bastasse, no dia de sua chegada, a embaixada brasileira em Moscou organizou um coquetel para Temer. Apenas metade das pessoas convidadas compareceu. No esvaziado evento, como um aluno recém chegado a um colégio novo, Temer tentava se enturmar, se aproximar das rodinhas.

Vale lembrar que enquanto esteve na Rússia, o governo sofria uma derrota por aqui. A Comissão de Assuntos Sociais rejeitou o parecer favorável a reforma trabalhista. Além disso, neste meio tempo a Polícia Federal declarou que existem indícios de corrupção envolvendo o presidente.

 

 

 

 

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