Radar TVeja: troca na Justiça aumenta pressão sobre a PF
José Eduardo Cardozo não aguentou a pressão de seu partido e pediu para sair. A troca de comando no Ministério da Justiça, depois de muito bombardeio de Lula e aliados, deve aumentar a pressão sobre a Polícia Federal no momento mais crucial da Lava-Jato. Assim como fizera com Aloizio Mercadante, Dilma tirou Cardozo da linha […]
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José Eduardo Cardozo não aguentou a pressão de seu partido e pediu para sair. A troca de comando no Ministério da Justiça, depois de muito bombardeio de Lula e aliados, deve aumentar a pressão sobre a Polícia Federal no momento mais crucial da Lava-Jato.
Assim como fizera com Aloizio Mercadante, Dilma tirou Cardozo da linha de tiro, colocando-o em uma pasta de menor visibilidade.
O problema é que, se recrudescer a pressão pelo seu afastamento, Dilma talvez precise capitular ainda mais ao PT para manter o pescoço. Isso pode implicar em uma intervenção mais explícita na PF e em tentações populistas na economia.
Aliados do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, dizem que ele permanece no cargo, mas já começam a pipocar nomes nos bastidores para substituir o comandante do órgão.
Um deles é Mauricio Barbosa, delegado da própria PF que é secretário de Segurança Pública na Bahia — portanto, ligado ao ministro Jaques Wagner e ao novo titular da Justiça, Wellington Cesar, indicado pelo chefe da Casa Civil.