Odebrecht conta os dias para fim do sigilo e canetada de Moro
Na avaliação da empresa, retomada da normalidade só ocorrerá após divulgação das delações e homologação do acordo de leniência
Está difícil encontrar alguém que torça para a mega-delação dos executivos da Odebrecht permanecer em sigilo. Até a cúpula da empresa anda rezando para Edson Fachin tornar pública a bomba atômica contida nos depoimentos.
A Odebrecht avalia que, enquanto o material estiver em segredo, a crise continuará vindo em conta-gotas. A companhia sabe que, uma vez divulgadas as delações, ela voltará ao epicentro do escândalo, mas acredita ser este o penúltimo estágio antes de começar a retomar a normalidade.
O último será visto no dia em que Sérgio Moro homologar o acordo de leniência do grupo, outra etapa que tem levado ansiedade aos subordinados de Emílio e Marcelo Odebrecht.