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Por Mario Mendes
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Cinco motivos para amar Debbie

Os filmes que me fizeram e fazem gostar dela, tanto para quem sabe de quem se trata quanto para os que desejam conhecer melhor a mãe da princesa Leia

Por Mario Mendes Atualizado em 2 fev 2017, 08h49 - Publicado em 30 dez 2016, 17h42

Em retrospecto, o ano de 2016 parece um enorme obituário de famosos, mas já falamos muito disso por aqui. Então decidi evitar o in memorian para a recém partida Debbie Reynolds. Em vez disso, listo os filmes que me fizeram e fazem gostar dela, tanto para quem sabe de quem se trata quanto para os que desejam conhecer melhor a mãe da princesa Leia.

Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952): O musical dos musicais. Debbie é Kathy Selden, atriz que na virada do cinema mudo para o falado é contratada para dublar uma diva loira burra taquara rachada (Jean Hagen). Sim, o filme é de Gene Kelly – que o dirigiu, com Stanley Donen – e de Donald O’Connor, vigorosíssimos, mas a jovem de 19 anos com apenas cinco filmes no currículo, encara a dupla, não deixa a peteca cair  e saiu da empreitada como estrela de verdade.

Um Amor do Outro Mundo (Goodbye Charlie, 1964): Comedia considerada menor, mas que divertiu muita gente em inúmeras reprises na TV nos anos 70. Charlie é um mulherengo que morre na abertura do filme, assassinado em um iate por um marido ciumento. Entra em cena o melhor amigo dele (Tony Curtis), vindo  de Paris para cuidar do testamento e dos bens do falecido. Certa noite ele recebe a visita de uma loira (Debbie), nua e desmemoriada, que na manhã seguinte declara ser… Charlie, reencarnado como mulher. Revista hoje, pode muito bem ser encarada como “uma reflexão sobre a questão de gênero”, mas é daquelas chanchada deliciosas com todos os duplos sentidos que tem direito.

A Inconquistável Molly (The Unsinkable Molly Brown, 1964): Sabe aquela ricaça americana que ajuda Leo di Caprio a vestir casaca para jantar na primeira classe do Titanic? Pois é, esse musical baseado em um sucesso da Broadway é inteirinho sobre ela. Debbie se jogou com tudo no papel da garota pobre do Colorado, casada com o mineiro que descobre um veio de ouro (Harve Presnell), vira milionária, torna-se a sensação da mondanité europeia, mas quer mesmo é ser aceita pela esnobe alta sociedade de Denver. Ela está nada menos do que espetacular e recebeu sua única indicação para o Oscar.

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Obsessão Sinistra (What’s the Matter With Helen, 1971): Mais um exemplar do padrão O Que Terá Acontecido a Baby Jane? de sucesso – estrelas de cinema envelhecidas fazendo as loucas em trama de terror descabelada. Aqui, Debbie e Shelley Winters são mães de dois assassinos condenados que decidem trocar a cidadezinha onde viviam para se estabelecer em Hollywood, nos anos 30. Abrem uma academia de canto e dança para garotinhas aspirantes a estrelinhas prodígio estilo Shirley Temple. Claro que Shelley é a com um parafuso a menos, mas Debbie, apesar de boa praça, tem lá seus esqueletos no armário. O desfecho, encenado para ser chocante, é bem divertido.

Minha Vida Com Liberace (Behind the Candelabra, 2013): Debbie Reynolds foi amiga de Liberace, o espalhafatoso pianista que se apresentava soterrado por peles, diamantes e maquiagem, em Las Vegas, entre aos anos 50 e 80, mas tentava a todo custo esconder do público aquilo sobre o qual não restava a menor dúvida. Dirigido por Steven Soderbergh e estrelado por Michael Douglas e Matt Damon, é daqueles filmes onde se sente que os atores estão se divertindo a valer. Debbie decididamente estava, praticamente irreconhecível como a mãe do artista, velhinha ranheta viciada em máquinas caça-níqueis. Uma adorável despedida das telas (o filme foi exibido na TV no Brasil e Estados Unidos, mas levado nos cinemas na Europa).

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