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Parceria entre Sírio-Libanês e instituto americano avaliará médicos brasileiros

O objetivo não é chegar ao ponto de ter um exame para obter a licença, mas oferecer um novo mecanismo que avalie o conhecimento dos alunos

Por Da Redação
21 Maio 2013, 19h29

Em meio à discussão a respeito da importação de médicos, a organização americana que avalia a qualidade do ensino local manifestou interesse em testar o conhecimento de estudantes e formandos brasileiros de medicina. Trata-se de uma parceria, prevista para ser assinada na terça-feira, 21, entre o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa e o National Board of Medical Examiners (NBME), que há quase cem anos aplica nos Estados Unidos testes que licenciam recém-formados.

O objetivo não é chegar ao ponto de ter um exame para obter o diploma – apesar de ser uma possibilidade -, mas oferecer um novo mecanismo que avalie o conhecimento dos alunos no decorrer do curso e ao fim dele. Nos EUA, a exigência é bem maior. O aluno reprovado no teste nem recebe o diploma.

Na opinião de Roberto Padilha, diretor de ensino do Sírio, outros testes que já existem aqui, como o do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (obrigatório para alunos do 6º ano), são bons, mas tímidos. �”Nossa ideia é ter a avaliação como um instrumento de formação, não de punição. E para isso é preciso avaliar os alunos ao longo do tempo�”, explica. �”O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), por exemplo, é bem feito, mas pontual, não dá essa sequência. Quem faz a prova no primeiro ano não necessariamente vai fazer no sexto. Já o teste do Cremesp é avaliação final, mas tem pouco efeito pedagógico.�”

A proposta é criar um exame que leve em conta as singularidades do ensino brasileiro. Peter Scoles, diretor executivo de programas internacionais do NBME, explica que o modelo que está sendo desenhado vai ser único para o Brasil. “�Provavelmente de 75% a 80% das questões serão comuns às do restante do mundo, porque a forma de fazer Medicina é em sua maioria muito parecida, mas 20% ou mais serão únicas.�”

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No Brasil, os recém-formados em medicina não precisam passar por testes para exercer a profissão.

(Com Estadão Conteúdo)

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