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Trump fez muito bem em demitir o diretor e traidor do FBI

Tramoias e manipulações de James Comey atingiram o ápice dos escândalos com as tentativas comprovadas de envolver presidente em conexão russa

Por Vilma Gryzinski 9 Maio 2017, 21h03

Vacilou, dançou. É uma regra universal que deveria valer para todo mundo. Poucos presidentes teriam a coragem de fazer com que fosse aplicada a um diretor do FBI. Poucos presidentes, claro, agem pelas regras de Donald Trump.

Não apenas Trump demitiu James Comey, como enfiou o punhal da vingança em termos cristalinos. “Concordo com a avaliação do Departamento da Justiça de que o senhor não tem mais condições de chefiar o Bureau de forma efetiva”, cravou, usando a forma de tratamento mais íntima, por assim dizer, do Federal Bureau of Investigation, a legendária polícia federal americana.

As insanidades praticadas por Comey ainda serão reveladas em toda a sua extensão. Elas entram fundo no mundo das sombras do poder quase infinito que os órgãos de informações têm se não forem controlados.

Em resumo: sob a direção de Comey, o FBI entrou no jogo dos dossiês sujos contra Trump, jogados no cenário político com a intenção de melar sua eleição, primeiro; depois, a posse, e, em seguida, a governabilidade.

O dossiê mais famoso, ou infame, foi feito por Christopher Steele, um ex-espião do serviço de inteligência britânico, o MI6. Depois de se aposentar, ele abriu seu próprio negócio para fornecer informações interessantes a clientes pagantes, chamado Orbis Business Intelligence.

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Um rival republicano de Trump contratou a empresa para levantar todo tipo de sujeira sobre Trump. E todo tipo de sujeira foi levantado por Steele, com fontes depois demonstradas altamente duvidosas.

A maior de todas, foi um encontro descrito em detalhes, mais do que suspeitos, delirantes, de Trump com prostitutas russas na suíte presidencial do Ritz-Carlton de Moscou quando era ainda um bilionário que apenas sonhava de longe com a Casa Branca.

O dossiê diz que Trump contratou as profissionais para praticar um tipo de parafilia sexual conhecido como “chuva dourada” na cama em que Barack Obama e Michelle – “a quem Trump odiava”, elaborou Steele – haviam dormido durante uma visita a Moscou. Envolve urinar.

Onde entra o FBI de Jim Comey na história? Pois a polícia federal planejou em algum momento pagar pelas informações de Steele. As mesmas que já haviam sido pagas pelo tal republicano – Jeb Bush, gritam alguns – e depois pelo Partido Democrata.

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O mesmo Comey apareceu à véspera da eleição presidencial para dizer que o FBI estava investigando mensagens potencialmente comprometedoras que haviam aparecido nos computadores de Anthony Wiener, o conhecido pedófilo e marido de Huma Abedin, a assistente favorita de Hillary Clinton.

Sim, é uma situação de imensas complicações, como é típico de tudo o que envolve espionagem. O FBI espiona os espiões em atividade dentro dos Estados Unidos e a atuação – e os interesses – de Comey ainda precisam ser bem apurados.

Na dúvida sobre o que guiou o comportamento do diretor de um dos sustentáculos da garantia de investigações imparciais e independentes segundo as exigências do estado de direito, Trump demitiu o cara.

É uma atitude correta, por mais que militantes do Idiotas sem Fronteiras esbravejem e esperneiem – uma dessas pessoas reclamou que Trump demitiu Comey “sem aviso prévio”. É também mais uma vitória política de Trump.

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Que ainda está longe de ficar cansado de ganhar, mas já está faturando seus pontinhos. Nesse campo, o maior de todos será indicar um novo diretor, respeitado, honesto e imparcial, para o FBI.

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