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Por Coluna
A verdade por trás de manchetes falsas que se espalham pela internet. Editado por João Pedroso de Campos.
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Dilma Rousseff não tem conta com R$ 480 mi na Suíça

Notícia falsa mistura informações da delação premiada de dona de agência de publicidade à mais pura e simples mentira

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2017, 20h57 - Publicado em 11 jan 2017, 15h59

A ex-presidente Dilma Rousseff é a protagonista de uma bombástica – e falsa – notícia que circula na praça. Veiculado em páginas como Radar News – Compromisso com a verdade, o texto “informa” que Dilma manteria na Suíça, “paraíso fiscal de diversos políticos”, uma conta bancária recheada com nada menos que 480 milhões de reais.

“Foram ao menos US$ 237 mil depositados em conta aberta no Banco Morgan Stanley. Cópias do passaporte, da assinatura e dados pessoais de Dilma Rousseff foram enviados pelas autoridades da Suíça à Procuradoria Geral da República e comprovam a existência de conta no exterior a princípio não declarada oficialmente”, diz a lorota, compartilhada nada menos que 885 vezes no Facebook.

Site publica notícia falsa sobre a ex-presidente da República, Dilma Rousseff
Um dos sites que publicaram notícia falsa sobre a ex-presidente Dilma Rousseff (Reprodução)

Na tentativa de dar à mentira algum verniz de verdade, os autores da notícia falsa pinçam uma informação verdadeira que, de algum modo, foi relacionada à ex-presidente, distorcem-na completamente e a inserem no texto.

O valor em dinheiro citado na “notícia” é mencionado na delação premiada de Danielle Fonteles, dona da agência de publicidade Pepper, firmada na Operação Acrônimo e homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outubro.

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A publicitária admitiu em seus depoimentos ao Ministério Público ter aberto uma conta no banco Morgan Stanley, na Suíça, em 2012, e lá recebido da empreiteira Queiroz Galvão 237.000 dólares. Reportagem de abril de 2016 da revista Isto É, replicada por outros veículos, ligava o depósito a acertos referentes à campanhade Dilma em 2010, o que a Pepper nega. O depoimento de Danielle – assim como toda a Operação Acrônimo – continua sob sigilo.

A única investigação formal contra Dilma Rousseff, aberta pelo ministro do no Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki em agosto de 2016, apura suposta tentativa obstrução de Justiça pela petista ao nomear o ex-presidente Lula à Casa Civil de seu governo e o ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

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