Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Temer tentar acalmar o PSDB. Mas provoca briga por espaço na base

Descontente com indicação de tucano, centrão coloca em xeque a aprovação da Reforma da Previdência

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 dez 2016, 21h59

Em um movimento que se tornou rotineiro no governo petista, o presidente Michel Temer vem sendo pressionado a expandir o espaço no alto escalão para aplacar as críticas a seu mandato e manter a base fiel na votação do pacote econômico que vem por aí. A solução mais recente passou pela proposta de entregar uma quarta pasta ao PSDB, acomodando o deputado tucano Antônio Imbassahy (BA) na Secretaria de Governo, em substituição a Geddel Vieira Lima. A medida, porém, já provocou uma grita entre outros aliados e deve levar o peemedebista a rever os planos.

A reação imediata partiu do chamado centrão, grupo de doze partidos aliados de Temer que sonha em emplacar um de seus deputados na presidência da Câmara dos Deputados em 2017. No acordo que levou Rodrigo Maia (DEM) ao mandato-tampão neste ano, falava-se nos bastidores que Imbassahy seria seu sucessor na gestão seguinte. O temor, agora, é que um acordo costurado entre o DEM, o PSDB e o PMDB tire o centrão de cena e o deixe novamente de fora do comando da Casa. Em protesto, o grupo multipartidário já coloca em xeque a aprovação da Reforma da Previdência, prioritária para o Planalto.

Ainda que entregue a Secretaria de Governo para outro tucano, resolvendo o embate com o centrão ao mesmo tempo em que aumenta o espaço do PSDB, Temer não pacificará todos seus aliados. Dentro de seu próprio partido já há recados diretos de que as cinco pastas ocupadas pelo PMDB (Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Social, Esporte, Turismo, Integração Nacional) ainda não são suficientes.

A mensagem foi dada pelo deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel: “A ida de outro partido para a Secretaria de Governo credencia o PMDB a pleitear outro espaço. A partir do momento que perdemos espaço, o partido, em uma reforma, pode tentar algo melhor para ele”, afirmou o peemedebista à reportagem. E continua: “A bancada tem razão de se mostrar inquieta para se fazer lembrada”.

Depois do embate protagonizado entre os três poderes nesta semana, fica claro que a dor de cabeça de Temer não passará tão cedo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.