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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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No Mato Grosso do Sul, diretório do Livres fecha com Bolsonaro

Dirigente critica postura 'separatista' do movimento e diz que abraçou pré-candidatura de deputado para 'agregar os projetos' para as eleições de 2018

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jan 2018, 09h31 - Publicado em 11 jan 2018, 21h36

O acordo para que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dispute a Presidência da República na eleição deste ano pelo PSL provocou um rompimento da legenda com o movimento Livres, que ocupava alguns de seus principais postos de comando e controlava doze dos 27 diretórios estaduais. Em entrevista a VEJA, o presidente interino do grupo, Paulo Gontijo, afirmou que o Livres batalhava para se manter coeso e que as executivas estaduais romperiam em bloco com a legenda.

Ao menos um diretório, no entanto, decidiu se manter no partido: os integrantes do movimento no Mato Grosso do Sul fecharam um acordo com Bolsonaro e vão apoiá-lo para o Planalto – para isso, vão deixar o Livres. Em contrapartida, o pré-candidato garantiu a manutenção dos atuais membros da executiva estadual e a legenda para que o administrador Marcos Silva dispute uma vaga na Câmara dos Deputados.

A decisão dos agora ex-membros do movimento e o acordo com o grupo do pré-candidato foram liderados pelo atual secretário-geral no estado, Marcos Afonso, à frente do grupo enquanto o presidente regional, Rodney Júnior, não retorna de viagem. A decisão de Rodney sobre acompanhar ou não a executiva é esperada para esta semana.

A VEJA, Marcos Afonso justificou sua decisão dizendo que “não concorda com tudo que o Bolsonaro diz”, mas que julgou necessário “agregar”. “O Livres quer separar, quer brigar. Esse é o momento de agregar os projetos. Nós, aqui no Mato Grosso do Sul, já recebemos o Coronel David, um indicado pelo Bolsonaro, que vai concorrer a deputado estadual pelo PSL. Aqui estamos unindo os projetos, não separando como o Livres quis fazer”, afirmou.

“Você não sabe como é difícil eleger um deputado aqui. São apenas oito vagas e se você tiver um candidato sozinho você nunca vai chegar no coeficiente eleitoral”, argumenta o presidente estadual do Livres. Pré-candidato à Câmara, Marcos Silva já gravou vídeo com Bolsonaro, a quem chamou de “bolsomito”, pedindo “um recado para os pantaneiros”.

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São Paulo

Em São Paulo, a situação é diferente. Reunião aberta promovida nesta quarta-feira serviu de palco para que o grupo reafirmasse o rompimento com o PSL, mas permanecesse indefinido quanto ao futuro. A prioridade, contam presentes, é definir a estratégia para as eleições de 2018, depois um caminho “de 2019 em diante”.

Na mesa, o Livres trata de duas opções: aderir provisoriamente a um único partido ou permitir que seus candidatos se pulverizem entre diversas legendas. Os defensores da primeira opção reputam a importância de manter a unidade do movimento; os da segunda, evitar mais danos à imagem do grupo. Entre as legendas que teriam sondado o Livres, diz Gontijo a VEJA, estariam o Novo e o PSDB.

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