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Blogueiro diz ser ‘inimigo capital’ de Moro e quer afastar juiz

Defesa do blogueiro Eduardo Guimarães quer excluir juiz Sergio Moro de processo sobre embaraço à Operação Lava-Jato: 'São inimigos capitais'

Por Felipe Frazão Atualizado em 27 mar 2017, 22h15 - Publicado em 27 mar 2017, 22h06

A defesa do blogueiro de esquerda Eduardo Guimarães, ligado ao PCdoB e ao PT, que vazou no Blog da Cidadania dados de uma ofensiva da Operação Lava-Jato contra o ex-presidente Lula, pediu nesta segunda-feira a suspeição do juiz federal Sergio Moro. O advogado Fernando Hideo Iochida Lacerda questionou a imparcialidade do magistrado e afirmou que há uma relação de hostilidade entre seu cliente e o juiz. “O juiz Sergio Moro jamais poderia ter praticado quaisquer destes atos em procedimento judicial contra Carlos Eduardo Cairo Guimarães, pois são inimigos capitais. A inimizade capital entre o cidadão Sergio Fernando Moro e o cidadão Carlos Eduardo Cairo Guimarães é antiga, recíproca e manifesta”, escreveu o defensor.

Guimarães promoveu uma representação contra Moro no Conselho Nacional de Justiça e faz críticas ao magistrado e à Operação Lava-Jato. No ano passado, Moro representou criminalmente contra Guimarães por ameaça, em decorrência de postagens ofensivas que o blogueiro publicou na internet. Em uma delas, ele afirma que “delírios de um psicopata investido de um poder discricionário como Sergio Moro vão custar seu cargo, sua vida”. Nesse processo, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, indeferiu em dezembro pedidos de busca e apreensão e de condução coercitiva de Guimarães.

Moro conduz outro processo, no qual Guimarães é suspeito de embaraçar investigação de organização criminosa. O juiz autorizou a condução coercitiva de Guimarães na semana passada, bem como quebras de sigilo do blogueiro e busca e apreensão no endereço dele. Por causa da repercussão negativa entre entidades jornalísticas, que apontaram possível violação de sigilo da fonte, Moro depois voltou atrás para excluir dos autos provas que pudessem revelar quem repassara as informações reservadas ao blogueiro. O Ministério Público e a Polícia Federal, no entanto, já haviam identificado o nome de uma servidora da Receita Federal que fazia parte do núcleo de investigações sobre Lula e de um jornalista que teriam enviado a Guimarães uma decisão sigilosa de Moro. Em depoimento na PF, o blogueiro confirmou ter avisado a um assessor de Lula sobre as ações da Lava-Jato.


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