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Os efeitos do zika: por que o assunto não pode ser esquecido

Muito se tem falado de febre amarela. Não há dúvidas de que o assunto é de muita importância. Mas não devemos esquecer dos efeitos dramáticos do zika vírus

Por David Uip
Atualizado em 2 fev 2017, 13h40 - Publicado em 21 jan 2017, 12h00

Muito se tem falado do crescimento de casos de febre amarela. Não há dúvidas de que o assunto é de extrema importância. Não devemos esquecer, no entanto, dos efeitos dos outros vírus transmitidos por mosquito, sobretudo o zika, com seus dramáticos efeitos.

O vírus zika, transmitido por mosquitos, apresenta sintomas em apenas 20% dos casos, destacando-se febre baixa, vermelhidão pelo corpo (principalmente no rosto), dor nas pequena articulações e conjuntivite.

O vírus tem preferência pelo sistema nervoso central, podendo causar microcefalia congênita, meningite, encefalite e, ainda, a síndrome de Guillain-Barré – paralisia que pode atingir todos os músculos.

Os primeiros casos em humanos foram detectados no ano de 1952, em Uganda e na Tanzânia. No Brasil, a primeira ocorrência foi registrada em maio de 2015.

O vírus zika é transmitido através da picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, por vias materno-fetal, sexual (vaginal, anal e oral), transfusional, sangue e produtos utilizados em transplantes de órgãos e exposição laboratorial.

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O vírus é detectado na urina em até 91 dias, no sangue de mulheres grávidas, em até dez semanas e no sêmen em até 188 dias após o período da doença.

Existe o risco de transmissão do vírus zika durante toda a gravidez, tendo a mãe apresentado ou não sintomas da doença. No entanto, em recém-nascidos, o risco de que herdem as formas graves da doença, com sequelas, é maior no primeiro trimestre, embora haja descrições na literatura médica de ocorrências no segundo trimestre.

Não exite tratamento específico para o vírus zika. Utilizam-se medidas de suporte de vida, incluindo uma hidratação adequada medicamentos para a solução ou diminuição da dor e da febre.

Vários centros no Brasil e no mundo já iniciaram as pesquisas da vacina individual do vírus zika ou associada aos quatro sorotipos do vírus da dengue.

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david-uip
(Lailson Santos/VEJA)

 

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